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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

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Término de namoro

103.jpgAmo uma moça há alguns anos, nos conhecemos pela internet e nos tornamos grandes amigos, posteriormente passamos a namorar. A conheço presencialmente desde 2013, e namoramos até 2017. Nos víamos presencialmente poucas vezes por ano devido sermos de estados diferentes. 

Detalhe importante: sou o 1º namorado dela, e ela também foi minha 1ª namorada.

Após o término continuamos nosso contato diário normalmente, nossa amizade, intimidade, era praticamente a mesma, parecia que nada tinha mudado apesar do término. Ela terminou porque eu era ciumento, tivemos brigas várias vezes devido a isso, mas eu mudei.

Mesmo após o término, nos encontramos presencialmente em 2017, nosso lance foi como se estivéssemos namorando ainda, total liberdade, intimidade.

Depois disso não conseguimos nos ver presencialmente, pois ela estava na correria do mestrado e morando em outra cidade diferente, vários imprevistos, e enfim, só foi possível nos reencontrarmos em abril de 2022. Retrocedendo, todos esses anos tentei voltar, deixei claro meu amor, mas ela não aceitou, apesar disso nossa intimidade continuava a mesma, liberdade total para interagir sobre qualquer coisa.

 

Outro detalhe importante: Mesmo após o término, nunca fiquei com outra mulher, e até então ela também não havia se envolvido com ninguém. Só conhecíamos um ao outro.

Antes de nos vermos em abril de 2022, ela estava super empolgada para me ver, super interessada, o desejo era recíproco, nos vimos por alguns dias, tivemos nossos lances, não digo que "ficamos", porque nunca consideramos assim. É meio complexo para externalizar...

Acontece que no último dia juntos, ela foi e me falou algo mais ou menos assim "Agora você não vai precisar mais viajar, porque não vamos nos ver mais!", aí eu questionei o motivo e ela me disse que o sentimento acabou, que não sentia mais nada, não sentia mais atração. Durante todos os dias anteriores a gente estava muito bem. Enfim, fiquei muito triste, chateado, achei confuso. Ela depois me disse que apesar disso, eu não precisaria me preocupar, porque "não tinha nenhum homem na jogada", e ainda disse que eu era o "melhor amigo".Agora preciso retroceder e contar alguns detalhes do final de 2021 e início de 2022.

No final de 2021 ela começou a trabalhar em uma nova empresa, estavam em home office. Existia um curso de línguas online para os funcionários, as atividades envolviam interação entre os participantes, foi então que ela conheceu um rapaz que descobriu ser do mesmo bairro que ela. Enfim, conversavam pelo app da empresa, posteriormente saíram algumas vezes para assistir alguns shows de stand up que ambos eram fãs, saíram para hamburguerias, e coisas assim. Nunca ficaram, não houve nada entre eles. Mas eu percebia interesse da parte dela, porque ela nunca tinha sido do tipo que aceitava convites para sair sozinha com um homem. (Talvez não tenha rolado algo por falta de iniciativa do rapaz, não sei)

 

Sofri bastante durante esse período, nunca escondi como me sentia e o meu medo de perdê-la para outro.  Em fevereiro de 2022 pararam de se falar.

Era percetível que ela havia mudado e estava se permitindo conhecer outras pessoas.

No início de 2022, assim que ela começou a trabalhar presencialmente, no primeiro dia outro rapaz já demonstrou interesse, pediu o contato de WhatsApp, ela passou. 

Fiquei com muito ciúme, e novamente não escondi, sempre falei a real, inclusive comentei que isso aí é o normal de vários homens "Ver uma mulher pela primeira vez e já ficar atiçado".  Após algum tempo esse rapaz chamou ela para ir no cinema, porém, ela recusou (por volta de fevereiro).

 

Ela sempre me dizia que com esse segundo rapaz eu não precisaria me preocupar, pois ele não fazia o estilo dela, via ele como colega, não sentia interesse/atração.

Ironicamente no mês de junho, quando voltavam de metrô após o expediente, pois grande parte do trajeto é o mesmo, surgiu o assunto cinema, e o rapaz acabou comentando que nem a chamou mais, porque antes ela havia recusado. Acontece que dessa vez ela aceitou, falou que dava para eles irem, mas na amizade, ela me disse que da parte dela não havia outras intenções.  No final do filme, quando ela entrava no carro para ir em bora, ela me contou que ele questionou "E aí? é só amizade mesmo?", e aí ela questionou “. Mas o que é que você estava pensando, esperando?" Aí o cara foi e disse que queria um "beijo", e ela disse que ele não teria, explicou para ele que ela não funcionava desse jeito, não curtia bagunça, etc.., e ele disse algo como "Ah, então me desculpa, eu criei expectativa demais!".

 

Segundo ela, para não ficar um clima estranho, porque ela o via todos os dias no trabalho, ela foi e disse: "Mas não precisa se sentir mal achando que dei fora, eu apenas não funciono dessa maneira. Mas nada impede conversarmos". Fiquei muito mal com todo isso, e achei estranho o fato do cara já ter recebido uma recusa passada para ir ao cinema, mas a primeira nova oportunidade que teve, já vem pedir um beijo? estranho! Ousado!

 

Outra coisa que me deixou chateado é que talvez ele já tivesse entendido e nem tentaria mais, no momento que disse ter criado expectativa demais, mas a atitude dela de dizer aquilo, fez aquela situação continuar viva, entende? como se ele percebesse "pensei que estava tudo perdido, mas tem jeito". Me senti muito mal.

No dia desse acontecimento, após chegar em casa, ela ficou diferente, sempre conversávamos durante o fim da noite, mas ela não estava focada, é como se estivesse fazendo outra coisa, demorava muito para me responder, estava me ignorando total, nunca foi assim durante esses anos. O motivo? ela estava conversando com o "rapaz", dando continuidade a conversa anterior e explicando o que já tinha dito presencialmente "que ela nunca foi de "ficar", ter lances só por ter, e esse tipo de coisa"... Enfim, me senti muito mal, muito triste, e a partir disso ela foi ficando diferente. Pelo Whatsapp o cara já começou com papo que fazia tempo que estava interessado nela, que tinha sentimentos por ela, etc...

 

É irônico pensar que ela "não tinha interesse nele", como ela mesma havia dito, mas o fato dele dizer que queria um beijo, ter ascendido uma "luz" na mente dela, e ela já se iludir, criar interesse por ele. Enfim, depois em conversas posteriores o rapaz disse que estava apaixonado por ela, e coisas do tipo, e confesso que tenho muito medo desse tipo de coisa, porque desde o 1º dia que a viu, veio de gracinha, sendo que ele nem a conhecia. (Duvido que seja amor à primeira vista, penso que é o que faria com outras). Minha perceção é que ela está iludida, vendada, que passou a aceitar o que viesse pela frente! (Me desculpa, mas é minha perceção, só estou sendo sincero).

Sei que a maioria me julgaria, mas durante nossas conversas, sempre pedi para ela não cair no papo desse rapaz, hoje em dia muitos fazem de tudo para conseguir o que querem, e enfim, desesperado queria que ela me enxergasse novamente.

Infelizmente há alguns dias atrás, agora em julho, ela cedeu e eles ficaram. (Ela nunca havia beijado outra pessoa além de mim. Eu? Idem).

Após isso meu mundo desabou, porque durante todo esse tempo, devido sermos muito próximos, eu sempre tive esperanças que ainda iria conseguir reconquistá-la.

Perdi a vontade de viver, é traumático pensar que ambos só conhecíamos um ao outro, e agora existe esse "fantasma" para sujar nossa história, eu sempre levei tudo muito a sério.

É muito pesado o fato de que outro homem tenha beijado a mulher que amo, sentido a boca dela, e isso me atormenta muito.  Sei que nos dias atuais o que estou dizendo seria considerado "piada", porque é algo tão "normal", mas está sendo um momento muito obscuro em minha vida, eu abro os olhos e a primeira coisa que me vem à mente é esse acontecimento. Além de extrema tristeza, me sinto humilhado. Acredito que ainda continuarão ficando, e isso me faz tão mal. No dia que ela ficou com ele, chegou e me contou, disse que era o que tinha acontecido e que "continuaria a acontecer".

Mesmo após saber que ficaram, não tive vergonha na cara e no desespero pedi para que ela não ficasse mais com ele, pedi para voltarmos e apesar da dor que eu estava sentindo, poderíamos dar a volta por cima, que eu estava disposto a fazer as coisas funcionarem, mas ela disse que não voltaria comigo. Sei que meu papel foi ridículo, mas durante todos esses anos mendiguei para voltar. Estou dependente emocional, e como nos conhecemos há tantos anos, é mais forte ainda.

Há aproximadamente 1 semana paramos de falar, ninguém disse "Adeus", porém, não enviei mais nada e ela também não me procurou mais. Sei que durante esses dias, ela visualizou todos os dias o aplicativo por onde falávamos (por esse App ela tem apenas eu). Isso seria bom sinal ou nem significa nada? 

Vi muitas recomendações do tal "contato zero", que isso poderia ajudar a repensar a relação, por isso resolvi aplicar. Confesso que é muito difícil essa situação, pois durante todos esses anos sempre nos falávamos praticamente todos os dias, e tenho medo que ela veja o contato zero como "um favor", queira que eu desapareça.

Não sei se devido ao longo relacionamento e amizade, se ainda é possível mudar nossa história, mas sei que estou desesperado, aterrorizado. O que você acha? É possível? O que eu poderia fazer?

Outra coisa que não sei se vou conseguir lidar é com o fato dela ter beijado outro cara! Agora existe outro! Por mais que voltássemos sempre teria a questão que o rapaz saberia "Aquela ali eu já beijei", enfim, é terrível.

Outra questão é que apesar de nos conhecermos há tantos anos, ambos somos virgens, mesmo ambos tendo idade próxima dos 30, ela sempre teve medo de algo dar errado, já que os pais dela eram controladores, impediam até coisas normais do dia a dia, super protetores. (Ironicamente ela começou a aceitar convites para sair após estar fazendo terapia, mas os motivos que levaram ela a fazer terapia era para escapar do controle dos pais), mas pelo jeito, ela está focando em "outras coisas".

Retomando, me atormenta o fato de que apesar de ter sido o 1º da vida dela, nunca termos tido "algo além", e ela acabar caindo na tentação de se entregar sexualmente para esse rapaz ou outro, enfim, sei que tudo que estou dizendo seria motivo de chacota para muitos, mas eu apenas estou sendo sincero, é uma situação muito estranha, seria algo muito constrangedor, uma humilhação. Dizendo isso, pode parecer que minha preocupação está sendo que "eu seja o 1º em tudo", mas não é isso, é que eu realmente a amo e gostaria que ela percebesse o quanto a levo a sério e reatássemos, como mencionei, é extremamente pesado reconstruir um relacionamento e sempre ter aquele fantasma de que a mulher se entregou para outro! Não consigo me expressar aqui!

 

Fico me atormentando mentalmente sobre a possibilidade de enquanto estou aqui sofrendo eles estarem ficando à noite, ou durante os finais de semana. Além disso, há o fato de trabalharem presencialmente no mesmo local, se veem todo dia.

Ambos tínhamos uma mentalidade voltada para um relacionamento à moda antiga, romântico, ver tamanha mudança é tão estranho. Gostaria de que tudo isso fosse um pesadelo, mas infelizmente não é. Eu acho estranho ela ter conseguido fazer isso sem se importar com o fato de nos conhecermos tão bem, há tanto tempo.

Há alguma forma de reconquistá-la? Como superar ela ter ficado com outro? Se voltarmos, como faço para o passado não me atormentar?

Poderia me dar dicas para aumentar as chances de sucesso? Eu não quero perdê-la, ela é muito importante para mim!

O fato dela ter visualizado o App de mensagem por onde conversávamos, quer dizer alguma coisa? Eu não visualizei da minha conta habitual, sendo assim, o status da minha conta é ausente desde o dia que paramos de falar.  O estranho é que ela inclusive disse que "não entraria mais", então o que poderia explicar ela continuar entrando?

Muito Obrigado por ter lido até aqui, agradeço imensamente!

Tenha uma ótima Semana!

Caro leitor,

Entendo que está muito angustiado com toda esta situação, principalmente por esta ser a sua primeira e única experiencia de relação. Tudo que é primeira vez é sentido mais intensamente.

Acontece que ela também está vivendo a sua primeira experiencia amorosa e deve estar se sentindo insegura diante do aparecimento de outra pessoa e curiosidade de saber como seria com outro. A distância também trabalha contra, dissipa os sentimentos, seria diferente se estivessem perto um do outro.

 

-….a primeira nova oportunidade que teve, já vem pedir um beijo? estranho! Ousado!

Não há nada de estranho, quem quer conquistar vai á conquista e não perde oportunidade.

- Isso seria bom sinal ou nem significa nada? 

Visualizar o aplicativo mostra que ela se preocupa consigo e quer saber de si.

 

- Não sei se devido ao longo relacionamento e amizade, se ainda é possível mudar nossa história, mas sei que estou desesperado, aterrorizado. O que você acha? É possível? O que eu poderia fazer?

Sempre é possível mudar a história, mas tente não ficar desesperado e aterrorizado se não conseguir. O melhor seria deixar ela viver a experiencia com o outro e se mesmo perceber que gostar de si, vai tentar voltar para si, se não …também não adianta forçar amor!

-Há alguma forma de reconquistá-la? Como superar ela ter ficado com outro? Se voltarmos, como faço para o passado não me atormentar?

Se voltarem vai ter que aceitar que foi assim e “perdoar”, mentalizando que pode levar um tempo para voltar a confiar nela.

- O estranho é que ela inclusive disse que "não entraria mais", então o que poderia explicar ela continuar entrando?

Seria por ela se preocupar e estar curiosa por saber de si, afinal foram muito anos de namoro e muita história em comum.

Se a relação acabou em 2017, talvez a intimidade, quando se encontram, mantem-se por comodidade, não significando propriamente um amor. Amor e sexo, às vezes, andam separados.

A única maneira de o Leandro se desligar do sofrimento é deixar de visualizar as Apps, deixar de ouvir a história dela com o outro (isso só lhe traz sofrimento!), conhecer outras moças, namorar outras pessoas, divertir-se e tentar esquecê-la.

É importante vivermos outras experiencias amorosas!

Pare de perder tempo! Viva a sua vida!

E se puder trate de trabalhar o seu ciúme, muito ciúmes prejudica a relação amorosa.

 

Assexualidade?

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Tenho 15 anos e até hoje nunca beijei ninguém. Eu sinto atração por homens, mas quando se trata de beijo eu não me sinto nada confortável. 

Conheci um menino que gostava de mim e o meu sentimento por ele era recíproco, eu me sentia atraída tanto pelo físico como pela maneira que ele pensava e ele me passava a segurança de que eu podia confiar nele. 

Enfim, nós conversamos por muito tempo, até que decidimos nos encontrar, por insistência dele. Nos encontramos e sempre que ele tentava me beijar eu virava o rosto e dava um beijo na bochecha dele. Continuamos conversando e nos encontramos mais vezes e era sempre a mesma coisa. Depois de um tempo decidi por um fim, já que ele começou a demonstrar que queria algo sério e eu realmente n tenho vontade de me envolver sério com alguém.

Cara Jovem,

o beijar implica em intimidade e mostra o amor para a outra pessoa. Algumas pessoas podem sentir grande medo nessas situações. O medo da intimidade pode estar associado à baixa autoestima e a uma autoimagem negativa. Por outro lado, também há o medo da vulnerabilidade, relacionado com o medo do abandono ou da entrega. Provavelmente, por algum motivo, não estava com disposição de beijar o rapaz. Talvez por ter medo, ou por não querer se entregar. A sua é a idade do namoro, mas não com qualquer pessoa. O seu desconforto não parece estar relacionado com assexualidade.

Relaxe e viva a sua vida com naturalidade.

Amor

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“Amor é fogo que arde sem se ver”, Luís de Camões.

 

A primeira grande relação de amor é a vinculação afetiva, expressa pelo cuidado e vivida pelo sentimento de ternura e os seus derivados como a compaixão e a admiração. Em todos os tipos de relações amorosas, a bondade e a preocupação com o bem-estar do outro surgem como um ponto essencial para um relacionamento saudável.
É preciso lembrar que violência não é amor. Expressar amor é nutrir as nossas relações com bondade e compaixão, para ter uma vida mais feliz, equilibrada e harmoniosa.

Casamento por um fio

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Boa tarde,

O meu casamento está por um fio.

Desde que o meu segundo filho nasceu (há 2 anos e 9 meses) as coisas têm piorado. Perdemos intimidade. Desde agosto 2016 que não temos qualquer contacto sexual. Já tentamos terapia de casal mas de nada resultou. A minha mulher simplesmente não quer ter trabalho para salvar a relação. Sei que deixei de ser um desafio para a minha esposa e por isso deixei de ter “piada”.

 

Será que me pode ajudar? É possível salvar o casamento sozinho?

Obrigado.

Cumprimentos.

 

Caro Leitor,

O casamento exige muita paciência e dedicação, além de uma comunicação contínua. A maneira de resolver é através do diálogo. Fale com ela para tentarem se entender.

É preciso sempre ter em vista esses 4 pontos:

  • Respeito
  • Reconhecimento
  • Responsabilidade
  • Recreatividade

Também vale manter o romantismo no casamento. Programem passar um fim de- emana em algum lugar simpático sem os filhos. Combinem jantar no restaurante 1 vez por semana ou a cada 15 dias, etc. etc.

A intimidade é importante na relação do casal. Quanto mais distantes mais difícil retomar a intimidade. Use a sua inteligência sexual. Procure cortejá-la, namorar, enfim use o seu poder de sedução.

É preciso ter consciência que mimos, carinhos e presentes podem fazer parte do dia a dia do casal. Elogie, elogios são uma ótima forma para agradar.

Também é importante investir no seu autoconhecimento. Quanto mais nos conhecemos e nos amamos melhor serão relações com os outros. É importante abrir-se para práticas que despertem vontade de intimidade. Converse com sua parceira sobre o que gosta e o que não gosta, muita coisa pode ser melhorada com uma comunicação clara e eficiente.

 

Se entretanto não conseguir sozinho, uma terapia pessoal ou de casal, será de grande ajuda.

 

Tudo de bom

 

 

Teste de intimidade

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O professor de psicologia social da Universidade de Stony Brooks, Arthur Aron, elaborou um método para criar intimidade romântica, que segundo ele faz com que o casal se apaixone.

O experimento foi criado há mais de 20 anos e, na sua versão original, é feito em um laboratório, com um homem e uma mulher heterossexuais que se conhecem só na ocasião. Eles fazem uma série de perguntas um para o outro, durante cerca de 45 minutos, e depois ficam se encarando nos olhos, sem desviar o foco, por mais 4 minutos.

Escolha alguém que combine com você, e façam as perguntas um ao outro na sequência apresentada. Lembre-se de responder com honestidade

PRIMEIRA PARTE

1. Se pudesse escolher qualquer pessoa no mundo, quem você convidaria para jantar?
2. Gostaria de ser famoso? Como?
3. Antes de fazer uma ligação telefónica, você ensaia o que vai falar? Por quê?
4. Como seria um dia perfeito, para você?
5. Quando foi a última vez que cantou sozinho? E para alguém?
6. Se pudesse viver até os 90 anos e ter o corpo ou a mente de alguém de 30 durante os últimos 60 anos de sua vida, qual das duas opções escolheria?
7. Tem uma intuição secreta de como vai morrer?
8. Diga três coisas que acredita ter em comum com seu parceiro.
9. O que faz você se sentir agradecido na sua vida?
10. Se pudesse mudar algo no modo como foi educado, o que seria?
11. Use quatro minutos para contar a seu companheiro a história de sua vida.
12. Se amanhã você pudesse se levantar desfrutando de uma habilidade nova, qual seria?
13. Se uma bola de cristal pudesse contar a verdade sobre sua vida, o que você lhe perguntaria?
14. Há algo que há muito tempo deseja fazer? Por que ainda não fez?
15. Qual é a sua maior conquista?
16. O que mais valoriza em um amigo?
17. Qual é sua lembrança mais valiosa?
18. Qual é sua lembrança mais dolorosa?
19. Se você soubesse que vai morrer daqui a um ano de maneira repentina, mudaria algo em sua maneira de viver? Por quê?
20. O que significa a amizade para você?
21. Que importância têm o amor e o afeto em sua vida?
22. Compartilhem, de forma alternada, cinco características que consideram positivas em seu companheiro.
23. Sua família é próxima e carinhosa? Você acha que sua infância foi mais feliz que a dos demais?
24. Como se sente em relação a sua mãe?
25. Diga três frases usando o pronome “nós”.
26. Complete esta frase: “Gostaria de ter alguém com quem compartilhar...”.
27. Se fosse terminar sendo amigo íntimo de seu companheiro, divida com ele algo que seria importante que ele soubesse.
28. Diga a seu companheiro do que mais gostou nele. Seja muito honesto, e diga coisas que não diria a alguém que acaba de conhecer.
29. Divida com seu companheiro um momento embaraçoso de sua vida.
30. Quando foi a última vez que chorou na frente de alguém? E sozinho?
31. Conte a seu companheiro algo de que já gosta nele.
32. Há algo que seja tão sério a ponto de não ser adequado fazer piadas a respeito?
33. Se fosse morrer esta noite, sem a possibilidade de falar com ninguém, o que você lamentaria não ter dito a uma pessoa? Por que não disse até agora?
34. Sua casa está pegando fogo, com todas as suas coisas dentro. Depois de salvar seus entes queridos e seus bichos de estimação, sobra tempo para fazer uma última incursão e salvar um único objeto. Qual você escolheria? Por quê?
35. De todas as pessoas que formam sua família, qual morte seria mais dolorosa para você? Por quê?
36. Divida um problema pessoal e peça a seu companheiro que diga como ele teria agido para solucioná-lo. Pergunte também como ele acha que você se sente em relação ao problema que contou.

SEGUNDA PARTE
Ajuste o cronômetro para tocar daqui a quatro minutos, e passem o tempo se olhando, olho no olho. Boa sorte!

 

Namoro complicado

guell1.jpgNome: E

Olha, estou precisando de ajuda... Tenho relacionamento a 2 anos e 7 meses não é de hoje que nosso relacionamento está muito frio, caiu na rotina. Temos brigas, sem compreensão, não temos mais nossas intimidades está tudo frio. Há um mês nós demos um tempo de 1 semana para ver o que queríamos, mas eu não consegui ficar sem ela. Liguei para ela todos os dias e não respeitei o tempo dela. No domingo quando íamos resolver ela me disse que não sabia mais o que queria ... Que não conseguiu pensar... E que estava confusa, se me amava mesmo. Sempre tivemos planos juntos para casar, crescemos juntos e ela ainda esta comigo, mas não sei se ela empurrando esse relacionamento com a barriga ultimamente ela anda muito stressada com a faculdade e coisas familiares...

Ela as vezes me diz coisas que me magoam, mas eu fico na minha, não retruco e tento entender...

Mas isso está me machucando a cada dia que passa, eu não sei o que fazer estou precisando de ajuda....

Caro E.,

Se gosta dela precisa ter paciência e seguir em frente para ver no que vai dar, embora sem permitir que ela o magoe. Use a sua razão para retrucar quando for o caso disso. Ninguém gosta de um namorado que não toma posições e que não defenda seu ponto de vista. Pode ser que ela já não goste mais de si ou que a relação tenha esfriado, ou que ela sinta a necessidade de ter novas experiências. Se for assim não tem jeito, é preciso se conformar e procurar esquecê-la, nada que não possa superar.

 

Se entretanto continuar a se sentir muito confuso pode procurar ajuda especializada. A psicoterapia vai ajudá-lo a se conhecer melhor, a agir com assertividade e a ser capaz de usar as suas próprias possibilidades de existir.

 

Fique bem

 

 

 

Primeiro encontro

 

 

 

Tenho 43 e a minha namorada 23 mas só nos conhecemos apenas na internet e queremos estar juntos em breve.

 

Quanto ao tema sexo ambos gostamos de sexo, mas eu tenho receio de não a satisfazer devido a ter às vezes ejaculação precoce.

Só quero fazer a minha namorada feliz, mas tenho receio de não estar à altura. Para mim no sexo há muitas coisas como carícias e jogos de amor e penso que as mulheres sentem o mesmo.

 

O que me aconselha?

Cumprimentos

 

 

Caro leitor,

 

Tudo na vida tem sua primeira vez e juntamente com as novas experiências surgem as dúvidas, a expectativa, a ansiedade e principalmente o medo de falhar quando chega o momento de ter sexo pela primeira vez com uma pessoa com quem ainda não tem muita intimidade.

 

A melhor opção é não fugir do tradicional. As descobertas precisam acontecer naturalmente e de acordo com a convivência. Para não assustar a parceira, evite fazer de tudo na primeira vez.

 

Os segredos e vontades na hora do prazer devem ser descobertos gradualmente. O importante é o casal entrar em sintonia e descobrir o que cada um gosta para poder depois tentar outras coisas.

Para satisfazê-la saiba captar a essência e saber o que ela quer de fato, onde ela gosta mais de ser tocada.

Embora as pessoas sejam parecidas elas diferem em diversos aspectos e peculiaridades.

 

Sem ansiedade e deixando tudo acontecer naturalmente, vai dar tudo mais certo. Caso ela não atinja o orgasmo na primeira vez tenha paciência, com a continuação e maior intimidade vai ser mais fácil.

 

Felicidades

Mãe e adolescente

 

 

 

 

Olá Dra. Mariagrazia.

Eu tenho 39 anos, sou portuguesa e vivo à 15 anos em Moçambique.

Tenho um filho de 14 anos. Separei-me do seu pai, quando ele tinha 5 anos.

 

Somos todos amigos e encontramo-nos  com frequência.

Entretanto voltei a encontrar outra pessoa, de nacionalidade alemã, com quem vivo à 5 anos. O meu filho e ele são muito amigos e companheiros.

Em 14 anos de existência , vivemos em três países, em 6 cidades , em 11 casas, e ele andou em 5 escolas diferentes.

Isto trouxe coisas boas e más, obviamente.


Uma das minhas grandes preocupações é a falta de amigos, com quem ele se possa identificar, fazer comparações de famílias, vidas, partilhar músicas, filmes, desporto, etc.

Agora ele frequenta uma escola relativamente pequena, são  apenas, 4 alunos na turma dele.

É uma escola de carácter religioso, com um bom curriculum inglês. Sei que ele gostaria de uma escola mais dinâmica, alegre e mais actividades extra curriculares. Mas não existe. Não temos muito  opção de escolha, onde vivemos.


Temos uma vida um pouco incomum. Trabalhamos com turismo e temos duas casa de hóspedes lindas, onde vivemos também.

Sou uma pessoa bastante forte e dinâmica, muito empreendedora, super exigente comigo mesma e com os outros.


Talvez falhei com os princípios básicos de educação dele, como ser amigo das pessoas que lhe tratam bem, respeitar-me, partilhar e dividir as suas coisas, agradecer o que lhe dão, a sua higiene pessoal, dizer o que pensa calmamente, honestamente sem agressividade.

Digo isto porque apesar de todas estas mudanças que fizemos na vida, tentei dar carinho, conforto em casa, uma boa escola, viajamos sempre para compensar  a ausência de outras informações, uma vez que vivemos num lugar mais isolado. Estou sempre presente nas refeições, actividades escola, T.P.C....enfim...Uma canseira, para ser a melhor mãe, possível!!!

Acontece que o meu filho, não me dá valor!!!


Diz que sou muito nervosa, que discuto por tudo, que sou chata, que não percebo inglês o suficiente para lhe ensinar, qualquer assunto diz para me calar que não sei, detesta ajudar-me, acha que cumpre com o seu papel que é estudar e tirar boas notas, e tira-as e pronto, mais que isso não faz.

Claro que eu não permito que ele faça de nós empregados domésticos e obrigo a lavar a loiça, ajudar-me na recepção da casa de hóspedes ,etc.


Mas é sempre uma discussão. CANSATIVA!!!!

Sempre que estamos juntos as suas conversas, dúvidas da escola, são com o padrasto, que é uma pessoa com maior capacidade intelectual que a minha. E eu sou completamente ignorada.


Eu sou boa é para fazer as comidinhas, comprar-lhe tudo o que necessita, pensar em fazer os programas de férias, ou de fim-de-semana e basicamente o saco de boxe dele, quando as coisas não estão bem.


Não consigo conversar com ele de uma forma mais intima. Detesta falar dos seus problemas, diz que não é com a mãe que deve fazê-lo.

Como lhe passar valores bonitos e que ele não me veja como a sua empregada doméstica?

Não é fácil resumir em algumas linhas o problema. Nem sou muito boa a escrever. Espero que esteja minimamente claro para ser perceptível.


Obrigada pelo seu tempo.

Um abraço C.

 

Cara C.,

 

Não se preocupe e não exija demais d si e de seu filho. Essa diversidade de escolas e ambientes lhe trarão uma cosmo visão mais ampla.

O adolescente ao agir assim como refere, está à procura da própria identidade e independência e para tal quer liberdade e ter a própria intimidade preservada. O fato dele se comunicar mais com o padrasto é um sinal dele se identificar com essa figura masculina, o que é normal.

Essa é uma idade de contestação mas internamente sabe valorizar o amor dos pais.

 

Os pais na ânsia de não cometerem erros vão cada vez mais em busca de informações, que por vezes são controvertidas e confundem ainda. O que vale na educação é sempre usar a intuição e o bom senso.

 

Tudo de bom e felicidades pelo seu trabalho

falta de intimidade

 

 

 

 

Olá, preciso de ajuda!!!!!!

 

  Estou casada desde 2008, e amo o meu marido do fundo do coração, mas desde há 2 anos para ca que ele ficou distante, deixou de me beijar e mais algumas coisas, quando falo sobre o assunto, diz que somos como a água e o azeite, mas sempre tivemos as nossas divergências e a meu ver ninguém é igual, perfeito. Já mudei alguns aspectos que ele dizia, e conclui q tinha razão, mas estou desesperada........... temos um filho lindo e nunca estamos juntos em família, porque ele se afasta e costumo dizer que somos casados divorciados. Ajude-me!!

 

O passado e os erros que cometi ja não posso alterar mas sei que podemos ter um futuro e não sei como o fazer voltar a acreditar....sinto-me sozinha e "abandonada" por um homem pelo qual lutei contra muita coisa para estarmos juntos.

O que hei-de fazer???

 

RM

 

 

 

 

Intimidade sexual

 

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Bom dia Dra.,

 

Parabéns pelo seu site.

Estou casada há 4 anos após um namoro de 10.

 

Nos primeiros 2 anos da nossa relação vivemos momentos muito intensos e desfrutamos de uma vida sexual extremamente activa e muito gratificante. Daí para cá o desinteresse sexual do meu namorado (agora marido) decresceu de forma evidente.

Chegamos a ficar sem ter sexo durante vários meses, ao ponto de eu ficar angustiada e de começar a recear que ele tenha outra pessoa, apesar de não me aperceber de outros indícios que o possam confirmar.

 

Já falei com ele várias vezes sobre este assunto, mas ele invariavelmente diz que me ama e promete empenhar-se em mudar. A verdade é que as coisas continuam na mesma.

 

Chegamos à situação limite de irmos de férias só os 2 e não termos qualquer relação sexual. Apesar deste distanciamento tem outras atitudes carinhosas: telefona-me várias vezes no dia, diz que me ama, enche-me de presentes e exibe-me junto dos amigos orgulhando-se de mim.

 

Fico angustiada por suscitar maior interesse em outros homens que no meu próprio marido.

 

Por favor ajude-me a compreender a atitude dele e diga-me o que poderei fazer para alterar esta situação. O sexo para mim é uma parte muito importante da relação e começo a não aguentar mais esta situação.

 

Obrigada

MC