Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Quando conheço alguém é sempre alguém indisponível que mesmo com o passar dia meses só me querem ver ocasionalmente mesmo sabendo que essa não é minha intenção...O que eu posso fazer para mudar isso?
Sou amorosa, tenho boas intenções...sinto que tenho para dar e espaço para receber ...Tenho medo se aceitar isso como uma sentença e me fechar para vida ..Não acho que ter alguém seja algo dispensável...nunca sento prazer na solidão. E vivo triste há anos....
Cara Leitora,
Talvez seja só o caso de encontrar a pessoa certa no momento certo.
O primeiro passo é sentir-se feliz com a vida que tem, assim, quem entrar depois deverá somar e não subtrair esta felicidade.
Tenha autoconfiança. Uma mulher em busca do amor não deve estar desesperada, se não, acaba atraindo quem não quer em vez de conquistar o companheiro adequado.
Ao estar com alguem interessante, em vez de falar de si própria, pergunte sobre ele e escute mais do que fale, assim poderá conhecer melhor o outro.
Atenção para não ser muito pegajosa ou sufocar a outra pessoa. Procure não ficar obcecada com qualquer pessoa que aparecer na sua vida: sejam amizades ou relações amorosas. Não seja invasiva ao convidar para algum tipo de programa e não fique desiludida quando as coisas não dão certo. Cada pessoa tem o su próprio tempo e precisa do seu próprio espaço.
Estou com grandes dificuldades na minha casa. Tenho 22 anos e namoro com um homem de 29. Minha família conhece-o e até demonstra gostar dele.
Estamos juntos há quase um ano. Ele trabalhava comigo e antes do meu relacionamento era o meu melhor amigo. Nós tínhamos contacto 6 vezes na semana (dificilmente nos encontrávamos de domingo porque queria ficar com a minha família) mas há 3 meses ele mudou de emprego. Frequênto Universidade com a minha mãe e moro com os meus pais e dois irmãos (18 e 20 anos). Com a mudança de rotina, só consigo ver meu namorado nos finais de semana (Ele mora sozinho).
Então minha mãe acha que é o suficiente que eu o veja somente um dia na semana ou que eu nunca durma fora (toda vez é uma briga), minha mãe sempre que possível fala algo para atingi-lo falando "mal", que ele não fica muito na minha casa e etc. mesmo ele indo.
Só que isso está acabando com o meu psicológico e causando conflitos no meu relacionamento.
Minha mãe engravidou muito nova e eu sempre fui amiga dela.
Meu último relacionamento terminou há 4 anos, sofri muito e acredito que seja por isso esse comportamento dela.
Queria que ela entendesse que sou uma mulher e que ela cortasse um pouco isso, mas não sei como fazer, sem machucá-la.
Cara Leitora,
A independência precisa ser conquistada por si. Não se deixe sufocar. Aprenda a fazer valer a sua vontade através de uma atitude mais assertiva com a sua mãe e com a sua família. Não a culpe a sua mãe pelo seu passado e presente, mas procure em si soluções para os conflitos.
As relações entre mães e filhas não nos podem se confundir com as das melhores amigas. É fundamental haver uma assimetria de poder, para permitir ao filho crescer independente com capacidade de socialização e autonomização.
Procure conquistar a sua autonomização o quanto antes!
O meu namorado pediu-me um tempo porque queria ver o que estava a fazer da vida e eu perguntei-lhe se o sentimento dele por mim tinha mudado e ele disse que mudou e diz que esta confuso.
O que faço?
Cara leitora,
Ouvir seu namorado dizer que precisa dar um tempo no relacionamento pode ser confuso. É provável que se questione sobre a relação, juntamente com as dúvidas sentidas sobre como lidar com esse pedido.
Precisa saber o que se passa com ele e qual a verdadeira questão. Vale uma discussão honesta sobre o assunto.
Chamá-lo para conversar abre dois cenários. É possível que simplesmente contorne a questão e não queira discutir sinceramente sobre o problema. Essa ausência de comunicação pode mostrar a deficiência da vossa relação.
Há também a possibilidade de que abra o seu coração. Nesse caso, irá dizer as razões pelas quais decidiu pedir um tempo de separação e poderá avaliar melhor qual é a sua posição.
Após essa conversa poderá decidir se vale a pena, se está disposta a esperar e também durante quanto tempo. Lembre-se que essa fase pode ser difícil, mas definir algumas questões entre ambos pode ser um grande passo.
Entretanto confie em si e decida ouvindo sempre o seu coração.
Boa tarde, há 3 anos que estou com o meu namorado e descobri há duas semanas numa viagem a Paris que ele estava viciado no álcool. Apanhei uma desilusão tirei uns dias para ir junto da minha família mas agora penso e penso e não consigo decidir se lhe dou uma oportunidade ou se sigo a minha vida, é o meu segundo relacionamento, o primeiro foi horrível também demorei a aceitar e foi a melhor coisa que fiz deixá-lo...
Com este, por muito que acredite nele que deixa o álcool, não sei se sinto algo por ele...às vezes quero estar sozinha outras vezes tenho pena...
Será que estou a confundir pena ou sentimento? E temos uma casa em comum e tenho pena... Não sei o que fazer. Meteu se no álcool há mais ou menos seis meses. Vinha para casa não se podia dizer nada, nunca me fez mal mas já me sentia frustrada com esta relação! Ok estava sob efeito de álcool mas será que ele matou tudo como o álcool...
ajudem-me por favor a decidir obrigada.
Cara Vera,
Esta decisão tem que ser sua, tomada tendo em conta seus sentimentos e sua vida com ele.
O seu namorado precisa fazer alguma coisa para não piorar nesse vício do álcool. O que pode ajudar é inscrever-se nos alcoólicos anónimos ou envolver-se numa terapia para perceber o que se passa com ele que teve que se “meter” no álcool.
É preciso que ele se reconheça a si mesmo e que procure alternativas mais sadias para libertar seu inconsciente de emoções reprimidas, ódios e insatisfação. Não pode fazer do álcool sua válvula de escape e nem a justificativa para um comportamento desequilibrado com a pessoa amada.
Entretanto se está a se sentir frustrada, insegura e indecisa, fale com ele, diga-lhe como se sente e tentem juntos encontrar alternativas e novas soluções. Se sentirem dificuldades podem procurar ajuda especializada e ir a uma consulta de psicologia de casal para uma orientação e tratamento.
Havendo coisas partilhadas, mais vale uma segunda oportunidade, antes de seguir a sua vida!
Bem, tenho uma relação séria e estável (ao menos para mim) há quase dois anos, e venho percebendo mudanças no meu namorado, que está afetando drasticamente a relação, meu modo de enxergar a relação, e o que penso sobre ele.
Tudo começou a mudar quando o pai dele morreu a um ano. Ele sempre foi muito romântico, dedicado, atencioso, delicado comigo. Já algum tempo que ele mudou muito, se tornou mais frio, grosseiro, insensível. Ele diz que se fechou mais depois da morte do pai, mas acho que é só uma desculpa para se fazer de vítima.
Há outra questão que me desestimula e me faz querer desistir de tudo. Nós dois temos um passado parecido, tivemos casamentos desastrosos, e cada um tem um filho desse casamento, mas nós amadurecemos muito com o tempo, e me sinto pronta para construir outra vez uma família e ele recua, diz que não quer nesse momento e não me da esperanças de que um dia vamos viver juntos, e estou no momento da vida que preciso de alguém do meu lado, dividindo tudo e não de um namorico. Nos damos melhor quando estamos em convivência diária, do que cada qual em sua casa. Há outra questão que afeta muito também, não só a mim, como a família e o filho dele.
Ele é viciado por um jogo on line e dedica muito tempo a isso, prejudicando ele em muitos aspectos, principalmente na relação familiar. Ele brigou muito feio com um dos irmãos e esses é uma dos motivos. Sinto que ele está perdido na própria vida e eu não sei mais o q fazer pra ajudar.
Por favor, me de uma luz, do que eu posso fazer, estou a um fio de desistir de tudo, mas amo muito ele.
Meu namorado tem dois filhos já adultos e bem-sucedidos financeiramente, mais eles fazem de tudo para afastar o Pai deles de mim, os convidam para sair com eles e levam a Mãe deles, nunca posso conhecê-los e não me convidam para nada. Quando meu namorado fica mais comigo que com eles, eles o ignoram por meses e ele de tanto sofrer me culpa.
Como devo agir? Meu namorado tem 58 anos, mais parece não saber lidar com a situação e se impor ou me assumir para os filhos e a ex-esposa.
Chamo-me T., tenho 24 anos e tenho uma dúvida que talvez me possa ajudar que é o seguinte:
Eu tenho namorado, mas conheci há tempos outra pessoa e nos envolvemos sexualmente e essa pessoa também tem namorada e nós gostamos imenso das pessoas que temos ao nosso lado mas só que também sentimos um grande desejo entre nós (eu e essa pessoa) e cada vez está a crescer mais e não sabemos o que pode significar esse desejo.
Vivo uma relação muito complicada que temo não conseguir resumir os problemas. Tenho 30 anos e o meu namorado 35. Namorámos há 9 anos, mas a nossa relação já teve 2 rompimentos. Tenho a certeza que há amor entre nós actualmente. Contudo, a nossa relação é muito instável. Estamos chateados a toda a hora, com chatices sérias.
Sei que tenho defeitos e um deles é ser chata e insistir numa coisa quando pretendo algo. Contudo, sinto as forças esgotarem-se quanto às atitudes dele. Por um lado, nunca mais decide dar o passo em frente. Chegamos a ficar dias sem nos vermos embora expresse vontade em ter filhos comigo, não se decide em deixar a casa em que vive com a mãe, viúva de 76 anos.
Vivo angustiada. Numa hora somos muito, muito felizes e noutra sinto-me no fundo do poço, pensando que melhor seria acabar o namoro. O problema se calhar está em mim....mas já não sei que faça. Eu tento falar, mas ele não é de diálogo. Assim é muito difícil saber o que fazer.
Sou uma rapariga de 23 anos, nunca tive um namorado, apenas uma relação de cerca de um mês, no final da qual sofri muito e ainda continuo a sofrer, porque o rapaz (de quem eu gostava e ele sabia disso) disse que eu não o fazia feliz, disse que cada um tinha de seguir a sua vida, e que eu fui um erro. Custou-me muito ouvir aquilo, não entendo porque não o podia fazer feliz porque tivemos momentos tão bons, ele também gostava de mim e a minha intenção era construir uma relação sólida. Sou uma pessoa humilde, não sou muito extrovertida, mas também não sou tímida, e graças às minhas amigas deixei de ter problemas de auto-estima, contudo admito que não consigo ser muito espontânea a expressar emoções e a "fazer conversa".
Penso que não sou normal, pois nunca consegui ter uma relação. Considero-me inteligente, bem sucedida academicamente, as pessoas dizem que sou bonita, simpática e boa amiga, dizem que tenho tudo para ser feliz.
Tenho medo da solidão, principalmente agora que sinto o vazio que ficou devido àquela pessoa que quis deliberadamente que eu saísse da sua vida.
Dra., o que posso fazer, parece que os rapazes têm medo de se aproximar de mim, sou uma desilusão e não me enquadro nesta sociedade, e sinto-me sem vida própria.