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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

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Amor e Paixão

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São Valentim é a festa dos namorados e é a ocasião perfeita para aproximação do casal e reforçar a cumplicidade e intimidade.

 

Amor e paixão são potentes benefícios para o corpo e a mente.

Ter uma saúde de ferro. Essa é a “gratificação” para quem ama. O corpo dos amantes reconhece um estado de graça que é capaz de afastar as doenças.

 

O amor cura

Esse benefício é fruto da atmosfera em que estamos imersos, do desejo de perder cabeça, daquela onda neuroquímica que entra na circulação, que transforma as nossas perceções e nos faz sentir, diferentes. Se por um momento saímos do modelo mental que nos detém, podemos aproveitar ao máximo esse "elixir de saúde" que é o amor.

Mas é preciso cuidado.  Nem sempre o amor é saudável. Precisamos ouvir atentamente os pequenos sinais que o corpo e a mente nos enviam para reconhecermos se estamos no caminho certo.

 

O apaixonamento saudável 

Uma paixão saudável é capaz de "entrar no sangue" e regenerá-lo, de fazer circular nova energia e de nos oferecer oportunidades inesperadas. A abertura ao outro, o inesperado, a vontade de romper com velhos padrões para abandonar-se aos sentimentos e emoções, são condições indispensáveis ​​para um apaixonar que nos traga renovação.

 

Conquista de um peso saudável:

depois de se apaixonar, não há necessidade de dietas ou dietas controladas. O corpo "apaixonado" recupera espontaneamente a sua forma ideal. É como se procurasse a sua verdadeira essência, numa jornada que parte da alma para envolver cada fibra.

 

Mais energia ao acordar:

com um amor saudável, acorda-se energizado, com uma energia nunca antes experimentada. O dia que se aproxima nunca é muito pesado: o entusiasmo e o desejo de fazer as coisas nos leva a ser mais ativos e vitais do que o habitual, em benefício da nossa autoestima.

 

Pele de pêssego:

A felicidade pode ser lida no rosto. Graças ao amor, a pele fica mais lisa, macia, pura e radiante. Até o olhar se ilumina com uma luz incomum.

 

Aumento das defesas imunológicas:

as alegrias do amor trazem saúde. As defesas imunológicas são reforçadas, tornando-nos quase invulneráveis ​​a vírus e bactérias. Gripes e resfriados são menos frequentes. E quando chegam, saem mais rapidamente.

 

Bem-vindo ao bom humor:

apaixonar-se deixa-nos felizes e otimistas, é aquela pitada de loucura da omnipotência que nos faz acreditar que temos o mundo nas nossas mãos.

 

Não há mais obstáculos:

tudo flui, como por magia. Não há mais obstáculos ou barreiras para a realização dos nossos objetivos, mesmo que até recentemente nos parecessem impossíveis: a distância entre pensamento e a ação é reduzida, os dilemas desaparecem e a vida parece tomar um novo rumo.

 

Amor tóxico

 

"Tenho medo de apaixonar-me de novo, já sei como vai acabar". Para alguns, apaixonar-se torna-se uma experiência dolorosa e repetitiva. Sempre nos apaixonamos pela “mesma pessoa”, ou seja, por uma cópia imperfeita de uma imagem ideal inatingível. E assim acabamos por nunca conhecer completamente o outro. A carga vital de apaixonar-se perde-se, esgota-se numa implosão de energias que deixam uma sensação de vazio e mal-estar interior.

 

Casal muito fechado:

casal sempre junto, fora deste mundo. Uma imagem que, no princípio, é normal. Mas quando essa atitude se torna uma constante, algo está errado. Um casal "saudável" não tem medo da vida social. E quando é apenas um, a exigir "exclusividade", é mais um sinal de um amor fortemente desequilibrado.

 

Pensamentos fixos:

passamos o dia constantemente pensando no ente querido, imaginando o que ele está a fazer. E, sobretudo, quando há o terror da traição, física ou psicológica, diz-se de um amor doentio, no qual um não consegue se relacionar de forma serena com o outro e descarrega todos os seus fantasmas sobre o outro, projetando a sua insegurança.

 

Sono perturbado:

muitas vezes, um amor doentio é acompanhado por problemas de sono. Já não nos abandonamos com a usual facilidade nos braços de Morfeu. Assim como não nos podemos deixar ir entre os de Eros. A insónia fala de uma dificuldade em experimentar o amor em todos os seus componentes, físicos e sentimentais.

 

Fica-se mais doente:

com um amor doentio, podem aparecer problemas físicos como dermatites, erupções cutâneas, asma e patologias intestinais. E as manifestações alérgicas são exacerbadas, sinalizando que o corpo se recusa a ser contaminado por uma forma de amar que prejudica a saúde.

 

 

Origem do dia de São Valentim

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Ao longo dos séculos, diferentes tradições se sobrepuseram, a mais antiga remontando à Roma clássica.

Em meados de fevereiro, mês dedicado à purificação, os romanos celebravam a Lupercalia, festas que relembravam o ciclo da vida e da fertilidade.

Esses dias eram dedicados ao deus Fauno, em seu significado de Lupercus, protetor do gado e dos campos, e incluíam uma série de rituais que queriam dar vida a um processo de renascimento através do caos ancestral.

Nascido em Interamna Nahars na Itália (hoje Terni), em 176 DC, Valentino é bispo e mártir da Igreja Católica.

As razões pelas quais ele foi escolhido como o santo padroeiro dos amantes não são totalmente certas. Outra lenda conta que ele arrecadava dinheiro para comprar presentes de jovens órfãos, para que se casassem.

Outra lenda diz que ele arrecadou dinheiro para oferecer a jovens órfãos, para que eles pudessem se casar.

Por isso circula a teoria desse dia estar associado ao romance ou ao início de um amor.

 

Bom São Valentim!

 

 

 

 

 

Amor

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“Sobre a tendência universal à depreciação na esfera do amor”, Freud (1912) destaca características que determinam a escolha da pessoa amada, demonstrando conflitos que ocorrem entre a capacidade de amar e desejar sexualmente o mesmo objeto. A harmonia de uma relação amorosa normal sustenta-se entre o equilíbrio das correntes eróticas e afetivas.

 

Feliz dia de San Valentim!

São Valentim

 
Amar exige partilha, troca, cuidado, carinho e muito diálogo
 
Para festejar o dia dos namorados nada melhor do que ser criativo.
 
A fase do enamoramento é efémera, assim como chega, passa. Não pode-se esperar de sentir “foguetes ” a vida toda. Em continuação pode-se sentir amor, onde impera o respeito, planos e objectivos em comum e muita partilha.
 
Dicas para os namorados
 
•Partilhar o dia a dia e dividir angustias e dificuldades.
•Respeitar e dar espaço a si próprio e ao outro.
•Organizar programas juntos com amigos em comum.
•Dialogar e ter uma atitude positiva diante dos problemas.
 
Verbos do amor
 
Para uma relação feliz é preciso:
 
1 Rir: uma frase engraçada ou um comentário irónico do bem ajudam a diminuir a pressão e pensar
2 Respeitar: cada um ter seu tempo com amigos
3 Desejar manter a intimidade e a cumplicidade no quotidiano
 
4 Dividir: compartilhar tarefas e responsabilidades
5 Superar: superar problemas e acolher o outro
6 Mimar: bom para ambos
7 Admirar: não só do lado estético mas o lado interior, melhor educador, melhor marido, amante especial.
 
O importante não é estar ou não com alguém. É importante estar bem consigo mesmo, pois esse é o primeiro passo para construir, reconstruir ou manter relações saudáveis, o que depende muito do amor que somos capazes de sentir por nós mesmos.

S. Valentim

 

 

 

AS SEM-RAZÕES DO AMOR

 

 

Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor

 

Carlos Drummond de Andrade