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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Consultas de Psicologia Online

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Psicologia ONLINE

A emergência sanitária que investe o nosso mundo chama-nos a dar uma resposta de aproximação aos que estão a viver uma forte situação de desconforto psicológico.

Para uma primeira consulta podem contactar-me em:

mariagrazia@sapo.pt

tel: 914 749 474

Vamos todos ficar bem  Mariagrazia Marini

Psicologia ONLINE in Italiano

L'emergenza sanitaria che investe il nostro mondo ci chiama a dare una risposta di vicinanza a coloro che vivono una forte situazione di disagio psicologico e emozionale.

Per una prima consulenza contattatemi :

mariagrazia@sapo.pt

t: 914 749 474

Consultório:
Av. Luís Bivar 93, 6º E
1050-143 LISBOA

Andrà tutto bene  Mariagrazia Marini

 

Jogos online

 

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Olá bom dia, meu nome é Gabi, estou tendo dificuldade com meu filho, ele tem 17 anos, e dê uns tempos pra cá, só quer saber de ficar jogando jogos online, não quer sair de casa, não quer conversar com amigos, ele fica a madrugada toda acordado.

Estou me sentindo angustiada e decepcionada, parece que fui derrotada por uma máquina e não sei o que fazer.

Obrigada

 

Cara Gabi,

Ficar em frente ao computador muitas horas tem impacto negativo no bem-estar do adolescente. Adolescentes que ficam muitas horas no computador tem baixa auto-estima, baixa satisfação pessoal, menos entusiasmo na relação com amigos e na diversão e queda do sentimento de segurança e menor o índice de bem-estar. Aqueles que usam meios eletrónicos por seis horas ou mais, apresentaram índice 68% maior de infelicidade.

É preciso estabelecer limites. Cada hora que um adolescente passa em frente ao ecrã, perde cerca de 50 minutos de interação com a família. Para evitar que a situação se acentue, cabe aos pais a tarefa de limitar o tempo de utilização das tecnologias.

Mas proibir não é solução. Ao invés disso, há que estabelecer um horário que poderá ser um pouco superior nos fins-de-semana e férias, contudo, no resto do ano, não pode comprometer o estudo. Durante a semana 1 hora por dia é mais que suficiente.

Para além de tudo, é necessário estimular também os jovens a praticarem atividades físicas, preferencialmente ao ar livre, e a conviverem face a face com os seus pares, pois só deste modo poderão tornar-se adultos equilibrados e felizes.

Caso seu filho continue com esse comportamento pondere a necessidade de encaminhá-lo à uma consulta de psicologia.

Vício em jogos

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Faz tempo, viciei-me em um jogo online chamado League of Legends, tornei-me uma pessoa antipática, que não ligava mais para a família, não queria sair de casa e as minhas notas na escola caíram.

Já se passaram quase 2 anos, mas sempre gostei muito de jogos, sejam eles de computador ou de videogame. E o LoL (League of Legends), apesar de ter-me deixado em um estado ruim, era meu preferido.

 

Tomando essas atitudes erradas, fui proibido de jogar. Não jogarei escondido e nem tenho coragem de desobedecer meus pais mais uma vez, mas sinto muita falta do jogo. Já conversei com meus pais sobre isso, mas eles não concordam que eu jogue mais uma vez.

Eu acredito estar mais maduro hoje, aceitaria jogar com tempo controlado, mas sou só um adolescente, é difícil que acreditem em mim, e preciso ser sincero, eu não sei se vou conseguir-me controlar sem experimentar.

 

Vários amigos meus frequentemente conversam sobre o jogo. Contam as novidades, riem... E eu fico de fora. E isso me entristece.

 

Você acha que eu mereço uma segunda chance? Ou você acha que quando desejamos muito algo devemos nos esforçar para esquecer tal coisa?

Atenciosamente;

X.

 

Caro X.,

 

Os jogadores online sofrem, essencialmente, de distúrbios de ansiedade e stress, com efeitos muito graves ao nível do abandono escolar, de insucesso, de instabilidade emocional e de conflitos familiares.

A maioria dos casos patológicos correspondem a estudantes universitários com idades entre os 17 e os 22 anos, mas o problema começa bem mais cedo, entre os 12 e os 13 anos. São jovens focados, em 20% dos casos, em jogos como os vídeos jogos, os ‘call of duty’ e ‘league of legends’, jogos que envolvem muito tempo.

 

Quando a pessoa deixa de ter padrões relacionais, quando o jogo prejudica o seu trabalho, o seu sono e até a sua alimentação, isso já é motivo de preocupação.

Se esse não é o teu caso. Certamente tu mereces uma segunda oportunidade, mas talvez ainda seja cedo para teres a garantia que não vais entrar outra vez no vício, pois muitas vezes é só uma questão de começar.

É preciso haver uma reeducação, nomeadamente através de "intervenção psicoterapêutica", para poder tratar o que está por trás do vício do jogo, que, provavelmente, surge como uma espécie de tranquilizante de alguma patologia ou frustração.

 

É preciso muito cuidado com exageros, jogar com responsabilidade. Fala com teus pais e coloca-te um limite no tempo de jogo e cumpra-o sistematicamente. E ao mesmo tempo procura ampliar o teu leque de interesses, focalizando nos estudos, desporto e aprimoramento pessoal.

Fica bem