Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
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Mariagrazia Marini Luwisch
Olá eu sou uma rapariga de 15 anos e tenho uma irmã de 9, os meus pais discutem varias vezes mas eu tenho sempre tentado fazer com que se reconciliem, desta vez já la vão por volta de 2 semanas, eu estou numa cama de casal e neste tipo de situações várias vezes a minha mãe vem dormir comigo, eu pessoalmente odeio isso, eu e a minha mãe já tivemos e temos grandes desavenças, a minha mãe tem depressão/ansiedade (não sei ao certo) não toma aquilo que devia tomar e eu já sofri com isso.
Já tive um ataque de pânico por causa dela e de facto não me sinto muitas vezes bem quando estou com ela, eu sempre consegui fazer com que ela voltasse a dormir com o meu pai mas desta vez não estou a conseguir, eu por outro lado não consigo dormir mais com ela ao meu lado estou farta, eu não aguento, eu já tentei resolver a situação, tentei fazer com que fosse a minha irmã a dormir comigo, mas ela não quer, estou farta disto.
Cara jovem,
Entendo o seu mal-estar, com a perda da sua privacidade. Fale com ela e peça para que se organize de outra forma. Talvez ela possa voltar a dormir na cama com seu pai ou talvez você consiga convencer a sua irmã a dormir no seu quarto.
Se nada der certo, vai ter que ter paciência e tentar não cismar com isso e assim vai ser mais fácil acostumar.
A primeira regra a ser cumprida é: ater-se aos fatos, isto é, ao perigo objetivo: apenas 5% das pessoas infetadas com coronavírus têm problemas graves e, dentre elas, somente metade morrem e geralmente são as pessoas afetadas por outras patologias.
A segunda regra é: não confunda uma única causa com um dano colateral. Muitas mortes não são causadas apenas pela ação do coronavírus.
A terceira é mais uma observação: se o pânico se tornar coletivo, muitas pessoas sentem ansiedade, querem agir e fazer algo para reduzir a ansiedade, o que pode gerar stress e comportamentos irracionais e improdutivos. É preciso controlar as emoções, fazer uma pausa para raciocinar e avaliar dados objetivos.
Última regra, não procure obsessivamente a invulnerabilidade: é contraproducente porque nos torna excessivamente medrosos e incapazes de enfrentar o futuro, por estarmos muito fechados em nós mesmos.
Boas práticas para evitar ser dominado pelo medo:
evite a busca compulsiva por informações;
use e divulgue fontes de informação confiáveis, oficiais, atualizadas e credenciadas, a partir do Ministério da Saúde e do Instituto Superior de Saúde;
ser responsável, porque o coronavírus é um fenómeno coletivo e não individual, e, como no caso das vacinas, devemos nos proteger como "coletivos".
Quando eu tinha 4/5 anos, um primo que morava quase ao lado de minha casa, ele começou a frequentar demasiado a minha casa, para "brincar" comigo, como é óbvio eu não tinha a noção das coisas, achava as "brincadeiras" normais. Meus pais apanharam essas "brincadeiras", lembro-me depois disso que houve uma discussão com o meu primo, e que ele deixou de frequentar a minha casa e que quando perguntava a meus pais por ele, inventavam-me sempre algo para ele não aparecer lá ou para eu não ir a casa dele. Depois de tudo aquilo, sobre ele, eu só me lembro disso, até depois disso, pouco tempo mais tarde, eu mudei de casa.
Com o passar do tempo, fui crescendo, aprendendo novas coisas na escola, e foi ai que comecei a aperceber-me das coisas, percebi que aquelas "brincadeiras" de meu primo, não eram nada normais nem inocentes, que não eram simples "brincadeiras" de crianças…
Consegui saber lidar mais ou menos com isso e seguir em frente, até ontem...
Ontem voltou tudo, devido ao que aconteceu...e eu agora sinto realmente que preciso de ajuda...
O que aconteceu foi o seguinte:
Um Sr. daqui da minha zona, convidou o meu namorado e a mim para irmos almoçar a casa dele, mas ficou para tarde, devido ao horário dos nossos trabalhos, eu fui a pensar que o meu namorado já estava lá ou ia até lá. Quando cheguei, almocei entretanto, porque ficava mal eu dizer que ia embora não estando o meu namorado, eu ainda esperei que ele aparecesse, mas nada. Depois de almoçar, minha mãe liga, eu disse que tinha de ir embora para falar com ela, visto que estou deslocada dela, esse Sr. começou a agarrar-me, a colocar as mãos por dentro da minha roupa...eu tentei sair, a porta estava trancada, então como ouvi pessoas na rua, optei por começar aos berros, ele lá me largou e deixou eu abrir a porta e sair, mas avisou para não contar aquilo a ninguém...
Quando cheguei a casa o meu namorado estava a chegar, eu não lhe contei nada, estávamos mal por outros assuntos, tive um ataque de pânico...ele pensou ser esse o motivo (o acumular)...
Desde ontem que não tenho conseguido deixar que o meu namorado me toque, já antes era um pouco complicado, mas agora piorou, hoje voltei a ir a baixo, e eu só quero conseguir esquecer isto, mas não está a dar, vejo esse homem todos os dias, depois o meu namorado deu-lhe o meu número na inocência, e ele liga-me e manda-me mensagens constantemente.
Como é que desta vez vou ultrapassar isto?
Cara jovem,
O que aconteceu com o seu primo faz parte do passado, não deve se sentir culpada por isso, afinal é uma situação que pode acontecer com uma certa frequência com crianças e não necessariamente deixa sequelas.
O que aconteceu com o Sr. “acordou” o seu sentimento de culpa do passado. Fale com seu namorado, fale com o Sr. para que a deixe em paz, denuncie o abuso, perceba que não é mais aquela criança inocente, submissa, indefesa e despreparada. Assim vai encontrar caminhos para redescobrir sua força, sua energia e sua vontade de viver e de namorar. Vai se sentir forte e livre para amar e ser amada.
Não se dê por vencida. Ser tocada pode ser muito prazeroso e excitante.Treine com o seu namorado, namore e namore e vai ver que vai gostar do que sente.
Preencha sua vida com pensamentos de confiança, tranquilidade, força e ousadia para se colocar no mundo de forma ativa e positiva. Essa força será sentida no seu corpo e na sua mente.
Olá Doutora!!! Preciso de muita ajuda, sou já adulta!! Quando uma pessoa morre pode ser ente querido, parente, vizinhos, amigos, eu tenho medo. Tenho pânico de velório por causa de pessoa morta no caixão.
Quando a pessoa morre já sei que tenho que enfrentar. Sofro muito, muito. Quando criança tinha medo de caixão, hoje diminuiu, mas ver pessoa é pânico. Medo de morrer, mais medo maior é estar viva dentro. Fico distraindo-me. Melhora um pouco, mas volta. Por favor me ajuda.
Cara leitora,
o ser humano desde sempre, se preocupou com a sua existência e mais ainda com a sua finitude. É através da morte dos outros, sobretudo daqueles que nos são próximos e queridos e também pensando sobre a nossa própria morte que surgem as nossas angústias.
O medo da morte é inerente ao desenvolvimento humano. Aparece na infância, a partir das primeiras experiências de perda. E tem várias facetas: trata-se de um medo do desconhecido, somado ao medo da própria extinção, da rutura da teia afetiva, da solidão e do sofrimento. O medo da morte é fundador da cultura, esse medo funciona como motor de todas as civilizações. A partir do desejo de perenidade, se desenvolvem as instituições, as crenças, as ciências, as artes, as técnicas e mesmo as organizações políticas e económicas.
É o lado vital da morte. O medo da morte nos força a viver, a nos relacionar, a procriar, a criar, a construir coisas que nos transcendam. Na ilusão da imortalidade, o ser humano acredita que suas obras sejam permanentes e garantam que ele não seja esquecido.
Os terapeutas ajudam o paciente a entender por que o medo é infundado e ajudam o paciente a lidar com esses pensamentos, bem como a controlar respostas físicas e mentais decorrentes da fobia de morrer.
A melhor maneira de enfrentar é compreendê-la.
“A aceitação da morte constitui certamente um dos maiores sinais de maturidade humana, daí a necessidade duma educação sobre a morte, duma “ars moriendi”, porque a morte, paradoxalmente, pode ensinar a viver.”
Doutora, aqui quem escreve é V, eu tenho síndrome do pânico faz 2 anos, e antes eu tinha muito medo de enfartar mas já me tratei disso e hoje consigo me controlar, porém recentemente de uns meses pra cá, ao dormir, não é toda noite, em algumas ao deitar e fechar os olhos eu ouço vozes conversando aleatoriamente ou barulhos e as vezes chega a incomodar o sono, dai se eu abrir os olhos esses sons param na hora, porém eu fui ler sobre isso na internet e vi que são sintomas da esquizofrenia essas vozes, e agora eu estou com isso na cabeça, porque minha avó materna tinha essa doença, e agora estou com o medo de ter essa doença misturado com o pânico, e no momento estou sem condições financeiras para ir a um médico especialista, gostaria da sua ajuda, o que são essas vozes?
Devo preocupar-me?
Caro V.,
Ouvir vozes ou barulhos podem ser produto da sua imaginação. Essas vozes podem ser entendidas quase como um exagero na dose daqueles diálogos internos que temos em nossas mentes todos os dias, enquanto debatemos com nós mesmos o que fazer. 15% das pessoas que relatam ouvir vozes não foram diagnosticadas com qualquer distúrbio psicológico.
É preciso entender as vozes como parte de si, que revelam suas preocupações subconscientes.
De qualquer maneira para gerir melhor esses seus problemas é preciso fazer uma terapia com um especialista .
Olá, meu nome é Lucia e estou precisando de ajuda. Eu sou do tipo de pessoa que sente medo de absolutamente tudo. Tenho medo de ficar sozinha, medo de raios e trovões, medo de queda de avião etc... E toda vez que sinto esse medo, sinto também palpitações, dores no peito, falta de ar, tremedeira, etc. ... Gostaria de saber o porquê de tudo isso.
Muito obrigada
Cara Lucia,
Que bom que está a procurar ajuda. Certamente sofre muito com esses medos.
Existem vários motivos para esses sintomas, mas cada caso é um caso.
Sempre há uma causa ou motivo que mantém o problema e que precisa ser investigado e tratado.
Provavelmente são medos relacionados com um excesso de ansiedade e uma falta de segurança interna em decorrência de fatos do passado ou do presente que a mantém em estado de alerta constante, levando-a a um estado de pânico. Quando a pessoa está ansiosa tende a ter pensamentos distorcidos que ajudam a manter o transtorno.
O medo em si é uma defesa, mas quando é excessivo torna-se patológico.
O primeiro passo já está dado. Parabéns! Agora é preciso dar o segundo que é ir a um psicólogo para cuidar de si e da sua saúde.
A Psicologia é importante para um processo de autoconhecimento e de autodescoberta que orienta, ajuda e possibilita escolhas mais acertadas na sua vida.
Entretanto procure não se alarmar quando sentir medo, pense em algo que lhe de segurança e aprenda a não fugir automaticamente do medo, mas veja o medo não como algo que ameace a sua segurança, mas como algo superável.
fui mãe há 9 meses e a minha filha teve cólicas durante 5, foram muitas noites e dias sem dormir. Sem ajuda de ninguém e neste momento sinto-me cansada triste desanimada confusa... .
Ainda amamento e emagreci muito desde do parto, a minha família e médico aconselhou- me a deixar de dar peito e começar um tratamento para a depressão (já sofria anteriormente de ataques de pânico) mas essa decisão não é a que quero porque gosto de amamentar e não quero voltar a tomar medicamentos, já são muitos anos e nunca vi um efeito. O que eu peço é que me ajude a tomar uma decisão acertada.
Peço desculpa pelo incómodo, mas tenho tentado não cismar só que não tenho conseguido, quando dou por mim o pensamento apura-se de mim.
Na noite passada senti o meu coração a bater com muita força, fiquei toda a tremer e gelada e parecia que não sentia o meu corpo. Não sei o que fazer para tirar esta cisma, pois sempre que vou dormir, cismo que vou morrer e que não vou acordar no dia seguinte.
Sou mãe de uma adolescente com 16 anos, a minha filha esta a passar por uma fase terrível ou seja ataques de ansiedade, pânico, medo de tudo, não quer sair pode acontecer alguma coisa, esta sempre mal disposta dores de cabeça.
Não consegue dormir, anda sempre agarrada a mim. na rua esta sempre tonta falta de ar tremor nas pernas.
Já foi a 3 sessões de psicologia e 1 ao psiquiatra não vejo melhoras e estou bastante desesperada pois a minha vida não mais foi a mesma e dela também.
Não sei mas o que fazer apesar dos conselhos que lhe transmito. Sinto que os nervos a dominam.