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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

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Perdida com dúvida

75.jpgMeu nome é Lin.

Tenho 26 anos e estou em um relacionamento já faz uns 3 anos. Ela é uma pessoa incrível e tem um coração bom que chega até ser boba, mas de 1 ano e pouco para cá ela tem sido mais fria na cama. No início era incrível e eu sentia que ela me desejava, hoje em dia não sinto mais isso e sempre acho que o problema está em mim. Chamei ela para conversar e perguntei o que estava acontecendo, o que ela queria, se já não me amava mais ou algo do tipo, mas ela negou todas as possibilidades e disse que estava com perda de libido, fui pesquisar sobre e percebi que isso poderia mesmo estar acontecendo, mas mesmo assim eu ainda me senti incomodada.

Comecei a trabalhar em uma empresa e me encantei com uma mulher e acabamos nos apaixonando. Acabei contando para minha ex “esposa”, não aguentei e resolvemos terminar de vez. Eu me senti a pior pessoa do mundo e pedi perdão a ela e tentamos recomeçar, mas aí a mulher do meu trabalho quis conversar e acabamos nos encontrando e voltou tudo à tona.

Agora eu não sei o que fazer, se ficar com minha ex ou com a mulher que conheci.

Cara Lin,

Só você sabe de quem é que gosta, mas se está sempre sentindo atração por outra pessoa é sinal que algo não está bem na relação e talvez seja altura de terminar de vez com a ex.

 

Medo de solidão e mudanças

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Meu nome é Patricia, eu tenho 42 anos e muito medo de mudanças e solidão. Me afligem ao ponto de paralisarem-me e eu perder totalmente a ação do dia-a-dia até para pequenas coisas. Não consigo ultrapassar isso e me sinto cada dia pior. Por favor me ajude.

 

Cara Patricia,

 

A solidão, apesar de ser algo sentido a um nível universal, é ao mesmo tempo complexa e única para cada indivíduo. A solidão não tem causa única comum, por isso, as prevenções e os tratamentos para este estado de espírito variam bastante de pessoa para pessoa.

A solidão não é necessariamente estar sozinho. Pelo contrário, é a perceção de estar sozinho e isolado.

 

De acordo com estudos realizados na Universidade de Chicago, a solidão está fortemente relacionada com a genética. No entanto, existem outros fatores que contribuem para a solidão, como o isolamento físico, a mudança para um novo local ou o divórcio. A morte de alguém importante na vida de uma pessoa também pode levar a sentimentos de solidão.

 

Além disso, a solidão também pode ser atribuída a fatores internos, como a baixa autoestima. As pessoas que não têm confiança em si mesmas, muitas vezes acreditam que não são dignos da atenção ou respeito de outras pessoas, podendo levar ao isolamento e à solidão crónica.

 

Algumas sugestões que o podem ajudar a superar a solidão:

 

– Permita-se aceitar que a solidão é um sinal de que algo precisa mudar;

 

– Compreenda os efeitos que a solidão tem na sua vida, tanto física como mentalmente;

 

– Considere fazer serviço comunitário ou outra atividade que goste. Estes contextos oferecem oportunidades para conhecer pessoas novas e cultivar novas amizades e interações sociais;

 

– Foque-se no desenvolvimento de relacionamentos com pessoas que partilham atitudes, interesses e valores semelhantes aos seus;

 

– Espere o melhor. Pessoas solitárias muitas vezes esperam rejeição, por isso, concentre-se em pensamentos e atitudes positivos nos seus relacionamentos sociais.

 

O medo sempre vem na hora da mudança, pareça ela boa ou não, mas não devemos permitir que ele nos pare, não podemos nos autossabotar, jamais desistir, ter sempre uma coragem maior que o medo, ter autoaceitação, autoconfiança, saber que somos capazes de vencer o que for necessário. Como a lagarta, não devemos cortar etapas, e sim, aceitar a metamorfose, sair da zona de conforto, vislumbrar e desbravar novos horizontes, cientes de que a cada queda é preciso recomeçar, e é possível, basta acreditar!

 

Um abraço