Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Sou casada há quase 6 anos, tenho 25 anos e casei por vontade da minha mãe, nunca gostei do meu marido desde o namoro eu sofro, ele é uma pessoa incrível porém eu não queria ter saído de casa cedo queria ter vivido minha maturidade sozinha viver minha vida primeiro, sou cristã e no meu período de adolescência o pastor falou do nada que eu iria fazer tudo em um ano, e realmente aconteceu, quando passamos nos conhecer eu sofri muito porque não queria casar, e tive a oportunidade de desistir mas por medo de desobedecer a Deus e meus pais prossegui, mas eu creio que Deus não aprova a gente viver algo que estamos sofrendo ainda mais casamento que é algo que Ele aprova.
E durante todos esses anos vivemos momentos legais, mas sempre disse a ele que não gostava dele, quando casamos até pensei como as pessoas falam “no convívio aprendemos a amar" eu gosto dele, mas não quero ter filhos com ele, e a nossa intimidade eu tenho por obediência e pelo desejo do corpo, mas quando não quero ele insiste.
Está semana tive coragem de conversar seriamente com ele.
Disse que não quero continuar vivendo assim; foi-me tirada a liberdade que eu queria e que nunca amei ele e que quero ir embora, mas estou com medo de ir embora e me arrepender, mas não quero me arrepender independente da minha decisão de ficar ou ir.
Pedi pra me dar meu tempo e ele aceitou, mas ele não respeita, fica muito grudado e dizendo que me ama então agora vim pra a zona rural na fazenda dos meus pais vou ficar uma semana pra poder saber o que fazer.
Me ajuda por favor.
Cara leitora,
Um casamento sem amor, motivado por pressão familiar, pode gerar conflitos internos significativos e desafios emocionais. Esse estado pode dificultar o desenvolvimento de uma identidade autónoma e afetar a sua autoestima, além de gerar dúvidas sobre o seu próprio valor e escolhas.
Procure refletir e explorar os seus próprios desejos, necessidades e sentimentos, para tomar consciência do que realmente deseja de si própria, seja no casamento, seja em outras áreas de sua vida.
O melhor é procurar ajuda de um apoio psicológico para desenvolver a sua própria voz e para que possa lidar com possíveis sentimentos de arrependimentos e frustração e fortalecer a sua autonomia.
Vou resumir a minha história. Sou casado há 16 anos tenho 3 filhos com a minha esposa, mas há 1 ano e 7 meses para cá conheci uma outra mulher e me apaixonei por ela. Nos primeiros meses em que nós conseguimos, tivemos relações sexuais por várias vezes e ela acabou por engravidar e já teve o bebê que tem 5 meses de vida. Praticamente, estamos juntos há 1 ano e 8 meses.
A minha esposa se apercebeu da situação e quer divórcio, mas eu ainda amo ela. Eu amo as duas e não quero ficar sem elas. Por favor me ajude (concelhos).
Caro leitor,
não há regras fixas para o sentimento do amor, mas numa relação há que haver respeito um pelo outro. Se a sua esposa não concorda e pediu o divórcio, está no direito dela e vai ter que aceitar, pois, não pode impor à sua parceira o seu jeito de amar.
Numa relação interessa estarem os dois de acordo. Quando a situação está bem só de um lado, o casamento não vai funcionar e nesse caso é melhor desistir, o que não impossibilita que no futuro sejam criados novos acordos entre o casal para preservar as duas relações. Embora para esta categoria de relação, é essencial ter uma mente aberta, ultrapassar o julgamento e estigma da sociedade e, principalmente, trabalhar para que os relacionamentos funcionem.
Sempre tive um relacionamento muito bom , eu e o meu namorado sempre fomos próximos e fizemos as coisas juntos.
Porém desde ano passado estamos a ter um relacionamento à distância e quase sempre me sinto perdida e sem vontade de fazer nada, cheguei a pensar que estava com depressão .
Não sei o que pensar nem como agir.
Cara Joana,
Relacionamentos à distância tem uma dinâmica diferente. É essencial saber o que o casal pode fazer para atenuar a sensação de distância e dar certo e, principalmente, serem tão felizes quanto se estivessem no mesmo lugar.
Uma das primeiras coisas que vem à mente de quem está diante da possibilidade de um relacionamento a distância é o medo. Medo de não dar certo, de como irá encarar a situação, de não suportar a saudade, da solidão, de não saber lidar com essa nova dinâmica, etc. São receios que muitas pessoas simplesmente bloqueiam-se e sentem-se perdidas.
É preciso ter uma comunicação sincera, aberta e honesta. O casal deve ser sincero, tanto em relação a coisas importantes (natureza do relacionamento, dúvidas, incertezas, expectativas, planos para o futuro…), quanto a questões triviais do dia a dia.
Por mais que possa parecer assustador, estar num compromisso com alguém que mora distante pode funcionar. Ainda mais hoje que estamos numa era de redes sociais e aplicativos de conversação facilitadores do contacto entre as pessoas.
Namorar alguém que mora longe requer uma manutenção especial para manter a chama acesa.
Algumas dicas:
-Tenha confiança
-Seja positiva
-Mande fotos
-Invista nos mimos
-Evite o ciúme
-Faça visitas
-Comemore
-Faça planos
Vai ver que com a continuação vai sentir-se melhor e mais segura, afinal quando existe amor tudo é possível.
Faz pouco mais de um ano que terminei um relacionamento tóxico de 3 anos. Quando terminei foi libertador, conheci gente nova que quis se relacionar comigo, mas tinha muito pouco tempo de término então preferi ficar só.
Foi passando o tempo me interessei por outras pessoas, só que quando eu percebia que a pessoa queria algo sério eu perdia o interesse na hora e isso se repetiu várias vezes.
Eu não gosto mais do meu ex, só que sinto que estou traumatizada.
Cara leitora,
Precisa procurar ajuda para conseguir voltar a confiar em si e nas pessoas. A relação tóxica com o seu ex, felizmente, já terminou.
Agora é importante investir em si própria. Fazer terapia é fundamental, tanto para entender como aquela dinâmica tóxica instalou-se, bem como para poder perdoar-se por ter aguentado tanto tempo num relacionamento tóxico e, sobretudo, não se culpar pelo seu passado.
Tenho 56 anos e estou com pessoa de 35 anos. A relação começou há 7 anos, damo-nos super bem e amamo-nos. Vivemos a 200 km de distancia e nunca foi problema, ou ele vinha ter comigo ou eu com ele tidos os meses. Ele vivia sozinho, trabalhava, e fazia o diário da casa. Entretanto a loja fechou e foi para casa da mãe onde arranjou trabalho numa fábrica. Vida mais tranquila, está no sítio onde nasceu e com a família.
Esteve a viver com pessoa 6 anos em caldas da rainha, era mais velha, isto pelos seus 25 anos, separou-se e regressou às raízes. Como tem marcas na cara da acne da adolescência, tinha receio em lidar com raparigas, achava que ninguém olhava para ele, mas tem um fundo maravilhoso. A diferença de idade é um ponto que me metia confusão, mas ele é muito maduro. Em junho, disse-me que estava a sair com rapariga e que estava a gostar dela, mas amava-me e queria continuar, pois sou muito importante para ele e nunca se irá afastar. Sofri um impacto que não contava, sofri muito. Disse que aconteceu, mas não sabia o que iria dar. Não entendi, pois se ama, tantos anos e derrepente aposta em outra pessoa.
Continua muito presente, nas mensagens, todos os dias liga até hoje. Comecei a tentar perceber quem era, pois nunca é visto, ninguém sabe. Há pouco tempo criei perfil fake no instagram, para perceber quem seria, ele adicionou-me e descobri através de uns comentários públicos. Muito mais nova, vinte e tal anos. Ele nunca gostou das redes sociais, percebi que criou em abril, até me convenci que a tivesse conhecido por aí, pois ele vive em manteigas e ela é da Covilhã. Adicionei-a e meti conversa, ela disse que trabalhou em fábrica de burel em manteigas, mas não aceitaram o estágio. Percebi então que era a mesma fabrica onde ele trabalha. O meu perfil é de rapariga de 32 anos da Covilhã, auxiliar de fisioterapia. Só fiz isto para entender o que está na cabeça dele, nunca o irei dizer.
Ele fala neste perfil todos os dias e identifica-se como pessoa que gosta de viajar, conhecer sítios novos....ele não é assim, nem tem vida para isso. Ao falar de relações anteriores, fala da ex-companheira, mas de mim não. Conclui que o problema é mesmo esse, não consegue assumir, de certeza que será pela idade. Em sinto que ele me ama, só não entendo o motivo. Quando saio tem ciúmes, diz que afinal não foi nada para mim e que sofre. Mas voltamos sempre ao mesmo, não entendo o que ele quer. A net é novidade para ele, mas dá a impressão que anda á procura, pois a dita rapariga, não me parece que ainda estejam juntos e se estiveram mesmo.
Os meus filhos e amigos aceitam. Passamos sempre fim de anos juntos, este ano não, julguei que passasse com a rapariga mas não, fica no sítio onde está. Tenho casa lá perto e vou fazer fim de ano, de certeza que irá aparecer, mas quem ama gosta de estar com essa pessoa e não está a agir assim. Foram 6 anos sempre juntos nesta altura. Queria perceber o que fazer, ele sabe que espero, mas estou completamente baralhada. Sempre fui eu que pus ponto final nas relações, neste caso, fui trocada, embora ele diga que não.
Precisava mesmo que me ajudasse a perceber.
Cara Leitora,
eu não posso saber o que se passa na mente do seu companheiro. Posso pensar em algumas hipóteses como por exemplo que ele esteja sentindo necessidade de esperimentar um relacionamento com uma rapariga mais jovem ou mais próxima da idade dele, o que não faz com que ele deixe de gostar de si como pessoa que lhe deu segurança e apoio durante esses 7 anos juntos e com quem criou um afeto sincero. Pode ser, também, que ele se sinta mais maduro e pronto para novas experiências, apesar do complexo e ainda invente um perfil de uma pessoa que ele gostaria de ser mas não é ( ou ainda não é). Pode ser que esse comportamento inusitado seja uma experiência de auto-afirmação, de curiosidade, de procura de novidade, de mudança...A diferença de idade no casal pode trazer estas atitudes.
Se gosta dele, tenha paciência e espere para perceber melhor. É provável que ele precise de si, do seu apoio e não quer que o abandone.
O meu nome é Manuela e tenho 37 anos. Vivo em relacionamento abusivo. Não consigo me desvincular. Sofro de depressão maior. Tudo se agravou devido a um descolamento de retina, ao qual resultou em 10 cirurgias e quase 2 anos de repouso absoluto. Hoje estou tentando voltar a normalidade, mas sem a vista do olho direito.
Estou perdida. O que faço?
Cara Manuela,
Se continua em um relacionamento abusivo por pensar que ele mudará e que começará a tratá-la bem, pense melhor.
Um homem abusivo não muda sem uma terapia de longo prazo. Sessões de terapia podem ser particularmente boas em ajudar um homem abusivo a reconhecer seu padrão abusivo. Drogas e álcool podem criar ou aumentar o abuso em um relacionamento. A mulher de um abusador precisa d ajuda e apoio para enfrentar o processo de co-dependência que está envolvida.
Se o homem abusivo não estiver disposto a procurar ajuda, então deve começar a agir para proteger a si mesma saindo de casa. Se estiver com medo de não ser capaz de sobreviver procure ajuda, buscando a família, amigos, e descubra como eles poderão ajudá-la. Uma vez que tenha saído, o abusador pode chorar e pedir perdão, mas não volte atrás sem procurar ajuda e sem ele completar uma terapia de longo prazo bem-sucedida. Esteja preparada para o aumento da pressão pelo abusador, pois ele perdeu o controlo. Se o seu parceiro não está desejoso de procurar ajuda para seu comportamento abusivo, a sua única opção é sair fora.
Cuide de si, procure ajuda para tratar da sua depressão e dos seus problemas e não permita que ele continue a estragar a sua vida.
Olá. Soube do seu e mail numa página da net e resolvi entrar em contacto porque pretendia que alguém entendido em relacionamentos me ajudasse. E por isso agradeço desde já a ajuda.
Para ser breve a questão é a seguinte: O meu nome é SS, tenho 29 e conheci um rapaz de 29 com a mesma idade em trabalho. Houve logo uma química entre nós e começamos a sair. Estávamos nos conhecendo até que um dia eu o beijei. Fiquei na casa dele porque ele me convidou mas não aconteceu nada. Continuámos falando e passado uma semana, ele convidou-me a jantar em casa dele e assistir um filme. Ele pediu para eu ficar lá e eu disse sim eu posso ficar porque quero estar contigo, mas já te vou avisar que não vai acontecer nada íntimo entre nós. Claro que eu fiquei lá a dormir em casa dele, mas fiquei porque pensei que nós íamos continuar a sair ou seja pensei que íamos namorar. A partir daí ele começou a ficar diferente, ignorou me e tratava me com indiferença. Eu fui a casa dele e pedi lhe para me explicar o porquê de estar assim e ele disse- me que estava confuso, que não sabia o que queria, que não estava preparado, que sabia que me devia ter respeitado e tratar me de outra forma e que tinha a consciência pesada, e que queria espaço. Eu dei meia volta e fui embora sem olhar para trás. Eu ainda lhe mandei duas mensagens mas ele nunca mais me respondeu. E eu nunca mais lhe disse nada. Passado um mês e meio, recebo um sms a dizer que me devia um pedido de desculpa, que estava com remorsos de me ter feito o que fez, que sabia que eu era uma pessoa diferente, que sabia que eu era séria, e que não sabia se um dia íamos ter mais alguma coisa ou não, mas que se tivéssemos que já sabia q eu era uma pessoa de confiança e que confiança era uma coisa que ele prezava muito e que me devia ter levado mais a sério. Claro que eu fui fria com ele e até me mostrei indiferente ao que ele disse embora ainda lhe tenha feito alguns elogios. Mas disse lhe também que o pedido de desculpas dele agora já não fazia diferença. Contudo, passado uns dias, ele foi dizer a uma amiga que temos em comum que gostava mas de mim, mas que tinha medo, porque eu era muito dona do meu nariz e que isso o tinha assustado dizendo ainda que eu era boa demais para ele. A minha questão é a seguinte: Será que ele apenas me viu como um momento? Será que esta história do assustado é mesmo verdade? E porquê que ele não corre atrás de mim? E porquê que até ao momento ele ainda não tomou uma decisão?? E como eu me devo comportar? Devo procurá-lo?
Preciso de alguém que esteja de fora que me dê uma ajuda, porque eu acho que quando uma pessoa gosta que corre atrás e eu não o percebo.
Obrigada
Cumprimentos
SS
Cara SS,
atualmente há muito homem mais retraído por conta da liberação feminina.
Pelo que contou penso que ele tenha ficado realmente assustado e não corre atrás por ter “medo “ de ser rejeitado e deve estar à espera de “coragem” ou de oportunidade onde se sinta que é bem recebido.
Pode procurá-lo, mas demonstre interesse de forma sutil para que ele não se sinta pressionado. Ele parece que já conseguiu ter alguma coragem para voltar a fazer contato e pedir desculpa. Pode ser que ele tenha dificuldade para dizer algo ou demonstrar interesse, o que pode partir de si principalmente com o olhar e deixar que ele se aproxime, pois os homens adoram estar no controle da situação. Seja paciente e dê a oportunidade dele chegar a si. Deixe que ele se autodescubra e ganhe confiança no tempo dele, mas continue sempre dando sinais de interesse para conquistá-lo.
Segundo o sociólogo polonês radicado na Inglaterra Zygmunt Bauman, um dos intelectuais mais respeitados e produtivos da atualidade, está-se a viver uma modernidade líquida ou pós-moderna. Esse período se traduz num mundo cada vez mais fragmentado e de um sujeito cada vez mais confuso consigo mesmo, com o espaço que ocupa e com o tempo que o rodeia.
Essa crise provocada pela modernidade líquida assola o indivíduo com o individualismo e o narcisismo exacerbado. Vive-se hoje num mundo fragmentado, sem referências e à deriva. Essa nova realidade tem afetado diretamente o cotidiano das pessoas, trazendo interferências negativas e em especial nos relacionamentos.
Bauman reflete sobre esse retrato do mundo contemporâneo e fala em “amor líquido”, tanto nos relacionamentos pessoais como no convívio social cotidiano, numa sociedade mediada por tecnologia e diz: (...) talvez seja por isso que, em vez de relatar suas experiências e expectativas utilizando termos como “relacionar-se” e “relacionamentos”, as pessoas falem cada vez mais (auxiliadas e conduzidas pelos doutos especialistas) em “conexões”, ou “conectar-se” e “ser conectado”. Em vez de parceiros, preferem falar em “redes”. (BAUMAN, 2005)
Desta forma, a internet assumiu a função de conectar pessoas, formar redes de relacionamentos, cada vez mais flexíveis e esta modernidade líquida criou uma nova era nos relacionamentos, que estão cada vez mais fragilizados e desumanizados.
É importante refletir e pensar-se nessa era do “amor líquido” em algumas questões: Como viver junto? Como conviver com o outro? Como amar? Questões que se facilmente são ultrapassadas pelo amor, não devem ficar esquecidas para alcançar um relacionamento mais sólido e autêntico dentro desta liquidez contemporânea.
Bom estou num momento muito confuso da minha vida , tenho um relacionamento de 4 anos e 2 meses , porem de um ano e meio pra ca muita coisa mudou e disparou as brigas , ano passado em agosto ele fez uma viajem com seu pai coisa de um final de semana , porem voltou diferente distante , logo depois apareceu uma garota em seu facebook que curtia todas suas fotos , e ele começou a curtir as dela , logo depois a gente brigou feio e quando fui ver ele trocava sms com essa garota , e um belo dia essa garota veio em meu facebook me falar varias coisas baixas e uma delas que ele tinha me traído com ela nessa viajem , eu já cansada de tudo resolvi terminar porem ele chorou , jurou que não tinha feito nada que ela era uma louca , e eu deixei levar pela conversa , afinal não tinha provas , meses depois ele começou a sair com seus amigos e não querer me levar, viajava , e fazia festas , ai começou a se comunicar bastante com uma prima de seu amigo , e nosso namoro novamente se virou de cabeça pra baixo , brigas e mais brigas , até que de tanto ouvir conversas fiadas e deboches sobre mim resolvi terminar.
Ficamos 4 meses terminados até que ele voltou, jurou não ter feito nada com a menina, disse que me ama e que eu sou a mulher da vida dele, depois de 1 mês conversando, resolvemos mudar algumas coisas e reatamos o namoro, ficou tudo bem ele mostrou mudanças e querer mudar, só que a minha confiança já não é a mesma, o medo de quebrar a cara as vezes fala alto; resolvi terminar tudo de novo, porem quando fui conversar com ele, ele veio com um papo desviando do assunto, que estava feliz, que queria planejar mais nosso futuro, e eu acabei não falando nada.
Aí na semana seguinte descobri que estava grávida, fiquei sem chão, não conseguia aceitar em como pude deixar isso acontecer, quando contei pra ele, ele ficou super feliz, empolgado, fazendo planos e mais planos, e isso mexeu um pouco comigo, me deixou um pouco mais segura apesar de não aceitar muito a gravidez.
Depois de 2 meses as coisas melhoraram, comecei a aceitar mais a gravidez e as mudanças, porem de uns dias pra ca ele mudou muito comigo, não tem mais tempo para conversar, não tem interesse em me ver, muito menos em ter relações, e ta cada vez mais distante, adora o fato da gravidez, mas já não demonstra mais nada por mim, e com tudo isso estou pensando em por um fim nessa história, porque já esta sendo difícil aceitar toda essa mudança, e conviver com ele assim, ta acabando comigo, só que toda vez que eu tento chegar no assunto ele muda, diz que me ama, que sou a mulher da vida dele e que ele nunca foi tão feliz.
E eu gosto dele mas não sei se consigo confiar e suportar toda essa instabilidade. Sem saber o motivo, sem saber a verdade.
Cara Leitora,
Na situação em que está, diante do vosso amor e da gravidez, convém tentarem se entender em vez de pensar em terminar.
A gravidez cria um equilíbrio delicado entre experiências positivas e negativas, entre amor e zanga, expansão e regressão. É provável que momentos de otimismo, criatividade e divertimento sejam acompanhados por momentos de ansiedade, angústia, ambivalência.
As pessoas não estão sempre com a mesma disposição e uma gravidez e, em futuro, um filho, claro que vão interferir na relação mas cabe a vocês estabilizar e saber manter a chama do amor, do respeito e da confiança, sempre de forma positiva e enriquecedora.
Conversem, o diálogo é sempre positivo, ao mesmo tempo procurem junto ter um espaço para cada um viver a sua liberdade com responsabilidade e compromisso.
Se entretanto sentir que sozinha não consegue estar bem, um acompanhamento psicológico pode contribuir para uma vivência mais saudável desse período maturacional.
Um grande abraço e muitas felicidades na sua gravidez.
Em primeiro lugar, gostaria de parabenizá-la pelo trabalho extremamente interessante e pelo empenho dado ao seu blog. Admiro muito seu trabalho!
Gostaria de falar do meu relacionamento. Tenho quase 18 anos e namoro há um ano e cinco meses com uma menina da minha antiga escola. Ela foi e continua sendo minha primeira namorada séria, e vivi ótimas experiências com ela. Sinto-me muito bem ao seu lado e percebo como nós somos próximos.
Conversamos sobre tudo: temos um relacionamento bem aberto e flexível. Contudo, desde a metade do ano passado, tenho sido de certa forma atormentado por alguns pensamentos que surgem na minha cabeça. A verdade é que eu sofro de T.O.C e esse contribui para que muitos pensamentos negativos fiquem ruminando o dia inteiro em minha mente. Enfim, no ano passado, por alguma razão, comecei a pensar em terminar com ela. Nada de ruim havia acontecido connosco, então coloquei imensa culpa sobre mim mesmo por pensar em algo desse género.
Passava noites chorando ao imaginar qual poderia ser a reação de minha namorada quando eu desse alguma notícia. Nunca cheguei a terminar de fato, porque sempre conversava com minha mãe sobre o assunto e acabava percebendo que o relacionamento ia bem. No entanto, um pouco depois, comecei a perceber que sinto poucas saudades dela e que não tenho tanta vontade de vê-la quando podemos. Quando nos vemos, aproveito o tempo e me sinto feliz, mas quando passamos um tempo maior lado a lado, me sinto irritado e com vontade de ir pra casa. Obviamente me culpo mentalmente por pensar esse tipo de coisa. Não tenho coragem de tomar nenhuma atitude com ela, e mesmo se tivesse essa coragem, tenho certeza que ficaria muito triste em perdê-la. O problema é: eu não consigo avaliar se realmente gosto ou não dela.
Às vezes parece que sim, às vezes parece que não. Não sei se deveria tomar alguma atitude logo ou se deveria simplesmente me acomodar, como muitos sugeriram. Acredito que ela não tenha esse mesmo problema que eu, então fico pensando o que há de errado comigo. Afinal, o problema é comigo ou com o relacionamento? Não fazemos muitas coisas novas, saímos com pouca frequência, passamos a maior parte do tempo em casa.
Não sei se me fiz claro. Parece que eu apenas joguei informações no texto com a ínfima esperança de que eu pudesse receber alguma resposta. Espero que leia a mensagem e me responda o quanto antes! Agradeço desde já!