Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Eu apaixonei-me por um jovem em 2020 e nesse tempo tivemos um rolo, mas não deu certo e nos afastamos mesmo gostando muito um do outro. Eramos da mesma escola então eu via ele todos os dias, comecei a namorar para esquece-lo, passei 7 meses com essa pessoa e nada, então terminei e ele veio atrás de mim novamente. Em 2022, começamos a namorar e assim ficamos por uns 4 meses, mas acabamos terminando em outubro de 2023 por imaturidade nossa, mas ele arrumou outra em 1 mês e eu sofri demais e ainda estou passando por isso. Amo-o muito. Já vai fazer 4 meses que terminamos, ele é bloqueado em tudo e não consigo ver se ele ainda tem sentimentos por mim, mas agora eu não me consigo envolver com outras pessoas. Eu tentei seguir a minha vida, mas algo parece impedir-me, eu enjoo rápido da pessoa e não consigo demonstrar nenhum tipo de afeto, não sei mais o que fazer.
Cara Leitora,
Parece que está passar por um bloqueio emocional. O bloqueio emocional é um mecanismo de defesa que muitas pessoas desenvolvem após passar por situações traumáticas e desconfortáveis, dentro das suas relações amorosas ou não.
O tratamento implica numa construção diária, com muito trabalho mental e emocional, pois é preciso combater hábitos, crenças e manias. Não significa que seja difícil ou impossível, muito pelo contrário, tudo irá depender da energia que esteja disposta a investir na sua cura!
A forma mais efetiva e rápida para alcançar a cura total do bloqueio emocional é a terapia, por trabalhar ativamente a forma como se coloca no mundo, os seus comportamentos e emoções.
Meu nome é Matilde, tenho 16 anos e dificuldades de sentir sentimentos. Consigo nomear o que sinto em questão emocional, mas amar alguém, sentir tristeza por algum parente doente, não consigo. Inclusive, estou em um relacionamento de 1 mês, ele ciente de que o que sinto não é muito, mas quero melhorar nisso [ele é muito compreensivo].
Sou muito comunicativa, conversamos sobre tudo inclusive disso. Sou muito fria em certas situações e quero me ajudar nisso, eu quero poder de fato amar alguém de verdade. E peço de coração, que me ajudem. Obrigada.
Cara Margarida,
Há algumas atividades que ajudam a fortalecer emoções e sentimentos. Como, por ex., a atividade que busca desenvolver a empatia e a importância de ouvir e conhecer o outro.
O jogo consiste num grupo de pessoas, distribuir fotos ou recortes para que cada participante escolha dois. A seguir, cada um explica as emoções e sentimentos que causam, os valores e as razões pelas quais escolheram essas peças. Dessa maneira, pratica-se ouvir e respeitar os outros.
Também é importante desenvolver a inteligência emocional, que é responsável pelo reconhecimento das emoções e sentimentos.
Dicas para desenvolver a sua inteligência emocional:
Crie consciência sobre seu comportamento e suas reações
Domine suas emoções
Melhore a comunicação ao seu redor
Treine seu cérebro para pensar em respostas ao invés de reagir no automático.
Conheça suas forças, fraquezas e limites.
Exerça a empatia
Torne-se resiliente
Aprenda a lidar com a pressão
Se, entretanto, não conseguir melhorar procure ajuda de uma psicóloga.
Bom dia. Me sinto muito desconfortável por ser negada a me relacionar com alguém. Sofro muito com sentimento de ter sido descartada. O mesmo sentimento apareceu de diversas formas na minha vida. Com a separação dos pais, com o término do primeiro namoro de 2 anos e até pela escolha do marido com receio de que não fosse aceita por mais ninguém. Em fim, após 7 anos de namoro e 13 de casados, percebi que vivi por todo esse tempo um relacionamento abusivo.
Decidi separar tamanho desrespeito era a relação conjugal. Enfim, me interesso por homens inteligentes, com moralidade aparente, porém eles não aceitam se relacionar comigo. Tenho um casal de filhos e esse fato pode ser determinante na decisão deles. Então... Porque sofri tanto? Mesmo sabendo disso tudo? É como se eu não admitisse ou aceitasse esse não, colocando em questão tudo o que ouvi a vida inteira do marido e família, que eu era difícil e insuportável. Aguardo retorno. Obrigada.
Cara Leitora,
Se ainda não encontrou uma pessoa que sinta adequada a partilhar a sua vida, não é o caso de se sentir difícil e insuportável, mas talvez seja o caso de refletir se há algo que possa mudar ou algum movimento que possa fazer, para se tornar uma pessoa mais acolhedora e empática. Procure descobrir o que deve ser modificado na sua vida e como pode mudar a sua forma de encarar as situações, para chegar num estado mais harmonioso de ser. Se está em busca de um relacionamento para se tornar uma pessoa feliz e satisfeita com a vida, a possibilidade de dar errado é grande. Se está à procura de respostas, melhor olhar dentro de si. Busque um estado de completude dentro de si, porque, provavelmente, está a buscar do lado de fora as coisas que sempre estiveram do lado de dentro.
Dessa forma poderá encontrar um relacionamento onde ser autêntico e verdadeiro será algo natural, onde se apresentará completamente para a outra pessoa e poderá dividir e partilhar os seus sentimentos com ela e, mesmo não dependendo dela para saber o que é a felicidade, poderá escolher ser feliz ao lado dessa pessoa.
O carnaval é a oportunidade ideal para sintonizar-se com a força das fantasias para proporcionar sensações e sentimentos mais amplos e profundos daqueles que costuma viver no dia a dia.
A fantasia é um conceito desenvolvido por Freud que está intimamente ligada a cada ser humano.
No carnaval podemos libertar os nossos mais profundos e secretos desejos e deixar o inconsciente "falar mais alto", mesmo que disfarçado por uma fantasia.
As fantasias carnavalescas expõem o que muitas vezes ocultamos durante a vida. As máscaras tomam o lugar das nossas dissimulações sociais, ou nos disfarçamos, ou nos revelamos.
O carnaval é representado pela mistura de cores, classes sociais, diversão e cultura. O importante é que tudo é "permitido”.
Fantasiar é saudável, é a forma que encontramos pra suavizar a dificuldade da vida, nem que seja só até quarta-feira de cinzas...”Não me leve à mal, hoje é Carnaval”!
O meu problema é que não sei se consigo amar alguém. Eu amo minha família, mas não consigo demonstrar afeto, e só demonstro raiva e amargura, e sinto, eu acho, mas não consigo demonstrar, não consigo dizer, não consigo abraçar ou dar um beijo no rosto, seja com qualquer parente, principalmente se for minha mãe, meu pai ou minha avó, com esses três a coisa é pior pois não consigo demonstrar, e quando estou com a família sempre sou aquele que fica geralmente no canto.
E meus irmãos eu os amo, mas não consigo dizer isso diretamente para eles. Sou adotado tenho 4 irmãos adotivos e eu me dou bem com todos, mas um em específico eu o adoro demais, e quero estar perto dele, mas não consigo falar com ele. Eu conheço um irmão biológico, mas não sinto que somos irmãos, mesmo tendo crescido junto com ele, que foi adotado por outra família. Eu só queria entender tudo isso...
Caro leitor,
O psiquismo humano se constrói no interjogo da criança com o seu meio envolvente a partir dos primeiros anos de vida. Provavelmente alguma coisa falhou nas suas primeiras relações afetivas. É preciso que se permita viver agora experiências que talvez nunca tenha experimentado e a partir daí poderá desenvolver uma vida afetiva e emocional mais plena de sentimentos e amor.
Há um vazio dentro de si que necessita ser preenchido, com amor e cuidado. O primeiro passo é a sua preocupação e desejo de amar e ser amado.
Aprendemos a amar a partir do momento em que nascemos e da maneira como vamos ser cuidados pelas pessoas que nos amam, mas também podemos aprender com amigos, com os namoros e com as pessoas em geral. Aprendemos a amar nessa troca de carinho e cuidados.
Vá em frente, vai ver que vai conseguir amar e ser amado.
Me chamo Catarina, tenho 29 anos sou casada há 13 anos, mas há algum tempo estou com dúvidas em relação a meus sentimentos.
Me casei muito nova, em um momento que tinha perdido minha mãe e estava bem fragilizada, pois tive que cuidar dos meus irmãos pequenos e meu pai tinha problemas com bebidas. Meu pai se casou novamente mas eu não aceitava, de tanto as pessoas falarem e colocarem pressão então acabei aceitando, mas tive vários problemas com esta mulher. Então conheci meu marido ele é 13 anos mais velho que eu, mas ele estendeu a mão e me deu carinho, só que quando fui morar com ele em uma situação conturbada, foi bem complicado o começo, ele me deixava muito sozinha e como eu era muito nova aceitava tudo o que ele me dizia.
Nesse período batia-me, não tinha paciência, ficava muito zangado, hoje ele é mais controlado.
O tempo foi passando e eu passei por uma depressão onde tentei tirar minha vida, porque me desesperei, nos brigávamos muito então ele queria terminar, daí me desesperei, graças a Deus estou viva e sem nenhum sequela e muito mais forte, com isso comecei a rever muitas coisas.
Algum tempo comecei a estudar e realizei meu sonho de fazer uma faculdade ele até me apoiou só que agora prestes a me formar ele não quer que me forme coloca vários empecilhos, e também tenho um certo medo pois ele é muito machista e não aceita que tenho amigos homens e fica revoltado. Um dia peguei uma carona com meu patrão o qual ele conhece e é amigo onde a esposa dele também é minha amiga e trabalhamos juntas, ele ficou louco achei que ia bater-me, o que mais me doeu além dos xingamentos foi uma orquídea que ele me deu, ele a quebrou toda e disse que não merecia isso foi pior que uma tapa.
Entre outras situações, hoje prefiro ficar no meu trabalho do que vir pra casa, não tenho vontade de ter relações com ele, não sei o que fazer, estou com muitas dúvidas, acho que não gosto mais dele, mas também não tenho coragem de me separar.
Até já olhei casas pra alugar, só que estou em cima do muro. Ele fez uma cirurgia então não sai, e também brigamos, o teste disso ele foi fazer e não me falou nada, então pensei em ir embora neste dia mas também pensei que não era o momento por ele estar operado.
Preciso saber o que fazer, já não aguento mais tudo isso.
Cara Catarina,
O casamento não é fácil. e uma separação pode ser umas das experiências mais emocionalmente desgastantes. Num momento como esse surgem muitas de emoções, dúvidas e conflitos.
Existem alguns pontos fundamentais que devem ser considerados na hora de decidir pela separação ou não. É preciso repensar itens como: parceria, intimidade, respeito, expectativas e planos.
Todos os relacionamentos passam por oscilações e fases onde alguns desses pontos podem estar apenas provisoriamente abalados, mas quando tudo está mal, a solução é a separação.
A decisão é sua, pense e avalie junto ele. Dialogue e fale sobre tudo que a incomoda e ouça o que ele tem a lhe dizer.
É normal não sentir amor pela própria família? Eu mesma não ligo pra minha família nunca me apaixonei por ninguém pra dizer a verdade nunca senti amor sou vazia de sentimentos não choro apenas sinto um vazio dentro de mim e ódio onde sou capaz de matar sem me preocupar com as consequências. Não ligo pra vida.
Isso é normal ou simplesmente estou estou ficando louca?
Cara leitora,
Essa condição afetivo-emocional de vazio de sentimentos possui uma denominação médica: "atimia", do grego "athumía", que consiste na ausência de sentimentos e de manifestações afetivas.
Uma condição que é comum em portadores de esquizofrenia, neurose ou depressão.
Não quer dizer que seja portadora de esquizofrenia ou neurose, mas pode estar a passar por uma depressão. Ou ainda é mais provável que isso seja apenas um traço isolado da sua personalidade, pois no quadro completo da esquizofrenia o portador da enfermidade não tem consciência da sua condição afetiva, como está a ocorrer consigo.
Manifestações de indiferença afetiva são também observadas nos neuróticos. Na melancolia, o desinteresse pelas coisas do mundo
Essa condição surge a partir e durante as interações da pessoa com o ambiente, principalmente no seu período de formação cognitiva e desenvolvimento de habilidades sociais, a pessoa tem uma habilidade comportamental não aprendida ou bloqueada por algum acontecimento traumático ou sucessões de acontecimentos onde a pessoa sente dificuldade para sentir e expressar-se.
Não está ficando louca, está consciente do que está a passar e à procura de respostas. O melhor que tem a fazer é procurar ajuda de uma terapia para que, além de compreender o que se passa consigo, possa desenvolver novas maneiras de sentir, de se relacionar com as pessoas e de viver repeitando a vida humana.
Vi no seu blog algumas situações que levam as pessoas a ficar em baixo e como tal, decidi também desabafar. Pois bem, sou o Daniel e tenho 22 anos. Em 2012 quando concluí o 12º ano decidi ir trabalhar e desde então tenho um trabalho fixo. Mas o que quero realmente falar é sobre sentimentos.
Sempre fui um rapaz extremamente tímido e como tal, nunca desenvolvi daquelas amizades que são para a vida ou mesmo das temporárias nas escolas. A situação piora se falar em relações com o sexo feminino, se para mim arranjar amizades com o sexo masculino foi sempre algo extremamente difícil, com o sexo oposto nem se fala. Tanto quanto já percebi, eu funciono por recaídas. Estou bem comigo mesmo mas há alturas em que tenho as tais recaídas e sinto-me mal com tudo na vida, quase como uma depressão mas não acho que o meu problema seja uma depressão.
No momento em que escrevo isto é o momento de uma dessas recaídas que ocorreu após a visualização de um filme. Em todos os filmes há relações amorosas e pronto, foi essa a parte que mais me afectou. Recentemente comecei a jogar um jogo que funciona por GPS no telemóvel e esse jogo já me fez conhecer algumas pessoas na vida real mas a verdade é que em pouco ou nada muda no meu estado espírito. Enquanto jogo, estou distraído e não me "lembro" de ficar em baixo mas no trabalho por exemplo, estou sempre mal disposto e tenho consciência que isso é péssimo, principalmente sendo no atendimento ao público. Irrito-me com muita facilidade e sempre que tenho tempo fico em baixo.
Já tenho consciência disto tudo mas a resistência à mudança é mais forte que eu e não consigo estar bem humorado no trabalho. Perto das pessoas que gosto disfarço bem e ninguém sonha que no meu interior esteja mal. Para finalizar este longo texto, não sei, sinceramente, que respostas procuro eu. Quero sim acabar com este sentimento de tristeza, irritação e por vezes até raiva mesmo.
Agradeço a leitura de todo o texto e caso tenha tempo para devolver alguma palavra, fico à espera. Cumprimentos, D.
Caro D.,
Se está frequentemente com mau humor, irritado, mal disposto e triste poderá estar com depressão. Procurar ocupar-se para esquecer a depressão e se esforçar para aparentar bem-estar, é uma luta que mina as forças já abaladas pela própria depressão e aumenta ainda mais a irritabilidade e a impaciência.
O primeiro passo é procurar uma terapia para tratar do seu problema, que, provavelmente está relacionado com a sua timidez e dificuldades de exprimir seus sentimentos.
O ser humano precisa conviver e se relacionar para se sentir seguro e resolvido. Conviver não é um ato facultativo em nossas vidas. É vital, seja no ambiente familiar, seja no profissional.
Procure mudar alguma coisa na sua vida, só assim é que vai poder sentir-se mudado.
Pode começar por tentar procurar fazer amizades no trabalho e organizar alguns encontros para conviver e fazer algum esforço para vencer a sua timidez.
No entanto outras coisas podem fazer com que se sinta melhor e também diminuir o seu mal estar. Procure dedicar-se a algo que lhe dê prazer, como estudar, ler, fazer desporto, etc.
É preciso entender o poder das suas emoções e preparar-se para algumas mudança de vida positiva bem como acreditar que vai conseguir.
Tenho uma pessoa com quem me relaciono a mais de um ano, e de uma semana pra cá, essa pessoa parou de ter sentimentos literalmente, ela anda sobrecarrega eu imagino, mas eu não sei se é isso. Ela fala que gostaria de voltar a amar, o que fazer, ajude
Caro leitor,
Os sentimentos não param assim de uma semana para outra, mas aos poucos.
Pode ser que ela esteja a passar por uma fase passageira devido a stress excessivo. Seja paciente, dê tempo ao tempo.
Entretanto mantenha acesa a chama da paixão com pequenos mimos. No amor é preciso sempre manter a conquista e saber como manter o interesse depois de conquistar um amor é ainda mais importante do que a conquista em si.
Vivo uma situação que me tem incomodado muito e que só tornou latente recentemente.
No campos profissional, amizade tenho e saído bem apesar de ser um tanto introspectivo, porém no campo amoroso não consigo nenhum desenvolvimento, (tenho 29).
Sempre que surge alguém que me desperte um interesse amoroso, (não apenas sexual) é como se eu tivesse um mecanismo de defesa que me fecha para essa pessoa.
Inconscientemente afasto essa pessoa, ou tenho que lutar contra isso pra manter a pessoa próxima. Porém não consigo ir além.
Acho melhor relatar: estive recentemente em uma viagem com algumas amigas enfim resumidamente uma delas me interessou e creio que ela também se interessou por mim, enfim,, tivemos uma momento juntos a beira mar, senti que ela tentou uma aproximação de mim.. eu quis me aproximar mais dela.. passar da barreira da amizade.. mas simplesmente não consegui.. minha mente coloca vários motivos pra não levar adiante... Essa sensação já ocorreu em outras situações também.. o que acaba por me gerar uma frustração..
Não sei exatamente que ajuda eu poderia buscar, psicólogo, terapeuta, o que a Dr.ª indicaria?