Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Olá. Estou me separando, tenho um filho de 5 anos, hoje fomos em uma pizzaria, quando voltamos para casa meu filho optou por ficar na minha casa e o pai dele não aceitou, ficou bravo e quando eu estava descendo do carro ele acelerou e eu bati a cabeça na porta, comecei a chorar e meu filho também, pois queria ficar comigo. O que faço? Estou muito desolada.
Cara leitora,
A separação do casal é uma situação dofícil e geradora de ansiedade para toda a família. É preciso ter o cuidado de proteger e não envolver demasiado a criança. Os pais são suas figuras de referência e uma separação traz muita insegurança.
É imperativo que os pais mantenham um diálogo assertivo, sem gritos, insultos, ameaças e sobretudo não permitir a violência. O conflito entre os pais pode ter um efeito devastador na criança. Se o seu filho não quer ficar na casa do pai, é importante ouvir a criança para entender as suas preocupações e necessidades, mas é preciso não ceder para que ele não crie resistência contra o pai.
A separação dos pais não é fácil para os filhos, é uma fase em que as crianças precisam de muito apoio, compreensão e afeto dos pais, para poderem atravessar esta fase da sua vida de uma forma ajustada e prossigam o seu crescimento e desenvolvimento de forma equilibrada e feliz.
Sempre que os pais encontrem obstáculos desafiadores devem procurar ajuda terapêutica com o objetivo de ajudar a criança superar as suas dificuldades.
Eu vivo um problema. Conheci uma pessoa durante uma viagem, no aeroporto, isso ainda quando eu estava no meu primeiro casamento. Tivemos um único encontro e segui com o meu casamento. O meu casamento não foi em frente, fui noivo, não deu certo, voltei a casar novamente por mais 7 anos e durante todos os relacionamentos pelo qual passei, tive contacto com a pessoa que conheci no aeroporto, porém ela nunca foi a causa das minhas separações.
Após esse último casamento de 7 anos, tive outra separação, voltei a casar e sigo já indo para 5 anos. Porém, o meu contacto com essa pessoa ficou mais forte e não paro de pensar nela, desejo-a, assim como desejo a minha mulher.
Ela diz que não deseja nos separar, que deseja seguir comigo independente do meu atual casamento, eu também não penso em deixar a minha mulher, eu sei que eu amo a minha mulher, desejo-a a todo o momento, porém também desejo essa outra pessoa com quem tenho contacto há mais de 10 anos.
Contei tudo para a minha mulher, já tentei afastar-me, mas parece ser mais forte do que eu e eu não consigo esquecê-la e parar de desejá-la. Sinto que amo as duas!
A sua situação é muito confusa, principalmente por estar casado com uma outra pessoa e por sentir que deseja as duas.
Analise os seus sentimentos e reflita sobre o amor que sente por cada uma delas e sobre como se sente em relação à monogamia.
Após decidir quais são as suas necessidades e desejos, descubra como seguir em frente.
Se estiver enfrentando dificuldades para lidar com os seus sentimentos, um profissional poderá ajudá-lo. Quando um parceiro espera fidelidade emocional, o amor por outra pessoa é um problema. A terapia vai ajudá-lo a lidar com esses sentimentos e perceber se quer dar continuidade ao seu relacionamento atual.
Gostaria de saber como lidar com o fim de um relacionamento de 7 anos. Após a separação eu fiquei muito mal, perdi uma pessoa a qual tinha e ainda tenho um amor fora do comum. Isso tem-me afetado tanto, pois já se passaram 6 meses e eu não consigo aceitar a separação. Isso tem afetado muito a minha vida, eu às vezes desejo voltar, mas todas as vezes que o procurei fui tratada muito mal.
Cara Leitora,
Lidar com o fim dum relacionamento é muito difícil. Foque em si, na sua vida profissional e em descobrir novos interesses. Evite se encontrar com essa pessoa. É normal sentir-se mal após um termino, mas com tempo e autocuidado, irá superar essa fase. Considere uma psicoterapia para ajudar no seu processo de cura,
Tenho 43 anos, tenho uma filha de 14 anos e quero pôr em fim num relacionamento desgastante. Ele não aceita, vive comigo na casa que comprei sozinha pelo crédito em 2018. A casa tem meu nome, ele não é titular.
Estamos juntos deste 2006. Ele recusa-se a sair de casa, não paga crédito, pouco ajuda nas despesas e nas compras, às vezes bebe, é agressivo e não temos vida sexual. Onde posso pedir ajuda e como fazer? Estou nas últimas, por favor, ajudem- me.
Obrigada.
Cara leitora,
Se ele é o pai da sua filha, a situação é mais difícil e ainda estão juntos há 15 anos. Entretanto como a casa é sua pode pedir para que ele saia.
Caso ele não consinta em sair, procure contatar um advogado para que a ajude a solucionar o problema.
Também pode procurar apoio na organização de apoio à vitima da sua cidade.
Enquanto ao desgaste psicológico, o melhor é consultar um psicólogo para um apoio e tratamento adequado.
Estamos juntos há 5 anos, 3 de namoro e 2 de casados, meu esposo é mais liberal tem a cabeça aberta como dizem hoje em dia, ele gosta de viver coisas novas, ele expressou a vontade de um trisal, comenta também de flertar com outras mulheres, ele fala isso como se fosse algo normal (não que não seja para alguns) mas pra mim não é, eu me sinto satisfeita com ele, o desejo, flerto com ele, tudo com ele, sou tipo de mulher que não consigo nem admirar a beleza de outras homens talvez o meu modo de amar seja tão forte e sólido que veta outros sentidos de convivência que talvez sejam normais.
Enfim, vivemos este dilema, tudo que no momento ele tem vontade eu não consigo gostar e até me dói pensar no acontecido, iremos partir para a terapia de casal, ele comentou que talvez possamos chegar ao meio termo mas em meio tudo que já conversamos não consigo abrir minha cabeça como a maioria das pessoas, eu sou monogâmica e acho uma total falta de importância e coerência colocar o relacionamento neste risco, eu gostaria de ter uma comentário profissional sobre o meu caso, estou pensando seriamente em separar já que não estamos nos entendendo neste ponto talvez seja melhor que doa agora!
Cara Leitora,
Num relacionamento ninguém é perfeito e, embora assim possa parecer no início do casamento, várias características vão aparecendo para mostrar que é preciso ceder, adaptar-se e, principalmente, respeitar.
Se os traços de personalidade que vão surgindo com o tempo não violentam seus valores fundamentais, vale continuar a investir na relação. Mas quando surgem comportamentos inaceitáveis, como esse que diz que ofendem seus valores éticos e morais, penso que vai ser difícil lutar para transformar o desejo de seu marido. Entretanto sempre vale dialogar com ele para chegar num acordo e perceber se isso é mesmo importante para ele. Talvez seja hora de parar para refletir sobre o que exatamente espera de um relacionamento e se será possível viver feliz com o seu atual companheiro.
Se sentir que isso não é possível, a solução passa por uma separação.
Bom dia. Me sinto muito desconfortável por ser negada a me relacionar com alguém. Sofro muito com sentimento de ter sido descartada. O mesmo sentimento apareceu de diversas formas na minha vida. Com a separação dos pais, com o término do primeiro namoro de 2 anos e até pela escolha do marido com receio de que não fosse aceita por mais ninguém. Em fim, após 7 anos de namoro e 13 de casados, percebi que vivi por todo esse tempo um relacionamento abusivo.
Decidi separar tamanho desrespeito era a relação conjugal. Enfim, me interesso por homens inteligentes, com moralidade aparente, porém eles não aceitam se relacionar comigo. Tenho um casal de filhos e esse fato pode ser determinante na decisão deles. Então... Porque sofri tanto? Mesmo sabendo disso tudo? É como se eu não admitisse ou aceitasse esse não, colocando em questão tudo o que ouvi a vida inteira do marido e família, que eu era difícil e insuportável. Aguardo retorno. Obrigada.
Cara Leitora,
Se ainda não encontrou uma pessoa que sinta adequada a partilhar a sua vida, não é o caso de se sentir difícil e insuportável, mas talvez seja o caso de refletir se há algo que possa mudar ou algum movimento que possa fazer, para se tornar uma pessoa mais acolhedora e empática. Procure descobrir o que deve ser modificado na sua vida e como pode mudar a sua forma de encarar as situações, para chegar num estado mais harmonioso de ser. Se está em busca de um relacionamento para se tornar uma pessoa feliz e satisfeita com a vida, a possibilidade de dar errado é grande. Se está à procura de respostas, melhor olhar dentro de si. Busque um estado de completude dentro de si, porque, provavelmente, está a buscar do lado de fora as coisas que sempre estiveram do lado de dentro.
Dessa forma poderá encontrar um relacionamento onde ser autêntico e verdadeiro será algo natural, onde se apresentará completamente para a outra pessoa e poderá dividir e partilhar os seus sentimentos com ela e, mesmo não dependendo dela para saber o que é a felicidade, poderá escolher ser feliz ao lado dessa pessoa.
Estou casada há 32 anos, casei com 19 anos e tenho 50.
Quando casei foi para fugir o trabalho que desempenhava com os meus pais. Nunca fui feliz desde que me conheço, só me deixaram estudar até o 6ºano,depois tive de ir trabalhar.
Por volta dos 16 anos comecei com o primeiro namorico que não resultou, depois pensava eu que se arranjasse outro lhe poderia fazer ciúmes, assim foi namorei com o que é hoje meu marido, mas sem amor. A minha mãe obrigou-me a casar com ele porque as pessoas falavam que às tantas eu já estava desonrada.
Fui então obrigada a casar para fugir do trabalho, também tive um filho hoje com 28 anos, mas a vida tem sido muito difícil porque da minha parte não há amor.
Nunca nos entendemos, um diz que é peixe o outro que é carne sempre foi assim nunca passamos a agressão.
Ele complica com tudo, se for a gaveta das meias e não estiver o par já há barulho, é insuportável estou fartinha dele sou um ser humano excelente, não merecia isto.
Ele trabalha em França e eu tenho um pequeno negócio vem ca de mês a mês, mas a questão de ser obrigada a ter sexo com ele deixa-me nervosa. Já não durmo antes de ele vir oito dias. Queria arranjar um escape para onde ir e ele ficar e governar a vida dele mas é difícil a minha família não sabe de nada e também tem a vida deles. Gostaria do vosso concelho.
Atenciosamente,
M C
Cara MC,
Entendo a desilusão que sente com o seu casamento, mas lembre-se que não há casamento perfeito, todos tem prós e contra. Se sente que está infeliz, insatisfeita e que não há amor nesta relação, pode sempre ponderar uma separação. Se ainda existe um carinho e uma amizade, como ele está em França, pode manter e aproveitar os dias que estão juntos numa relação amigável.
Reflita sobre isso. Afinal aos 50 anos ainda tem muita vida pela frente e merece encontrar o seu equilíbrio e a sua felicidade.
Entretanto sempre está em tempo para aprimorar a sua vida com cursos, viagens ou novas estratégias de vida que a façam sentir mais feliz e realizada.
Se não conseguir resolver sozinha, procure ajuda de uma psicóloga para que possa sentir-se mais segura na sua decisão.
Tenho-me como uma pessoa minimamente inteligente e com capacidade de me analisar e perceber quando estou errada e quando não estou, quando deveria ter trabalhado mais ou não em qualquer situação na vida, reconheço os meus limites.
Sou igualmente uma pessoa altruísta, chegando na maior parte das vezes, prejudicar-me em prol dos outros. Boa ouvinte, boa amiga, e boa namorada e essencialmente boa mãe.
No que vou expor em baixo, gostaria de ter a sua opinião, pois o meu senso comum não me dá uma resposta ao que tento há já algum tempo, perceber o significado disto:
Separei-me já lá vão 4 anos e desse casamento, tenho 2 filhos com idade 11 e 10 anos.
Comecei do zero, e fui construindo novamente da estaca zero e encontrando em conjunto com as crianças o nosso ponto de equilíbrio e finalmente neste momento, posso afirmar que me sinto realizada, grata com o que tenho e com a vida que levo. O tormento já lá vai!
Nestes 4 anos, conheci um rapaz que tem atualmente 35 anos e eu 40, que sabendo ele, na altura, as dificuldades financeiras, emocionais, perdas, tudo o que na maioria dos casos, uma separação implica, pelo que eu estava a passar, veio a ser uma pessoa que me deu uma lufada de ar fresco na minha vida. Fez-me apaixonar por ele, viver um amor quase de adolescente uma paixão, era bom ouvinte, interessado…enfim...um príncipe! Eu nem queria acreditar no que a vida me estava a oferecer. Alguém que me desejava e amava. Contudo, fui aos poucos apanhando algumas mentiras que na altura achei que deveria ignorar, visto não serem prejudiciais para a nossa relação.
Soube que traiu a ex mulher por 2 vezes e inclusive, uma delas foi comigo, quando me tinha dito, que vivia sozinho e que tinha um filho dessa união. Fiquei chateada, mas pensei, erradamente, que comigo não seria assim. De fato nunca soube se me traiu alguma vez ou não.
O problema que se colocou foi que, durante a nossa relação, esta pessoa me pediu sempre mais e mais, (conhecer o meu mundo, filhos, família, e etc.), dormia várias vezes na minha casa, mas ao contrário isso nunca aconteceu. Eu não sou digna de estar ao pé do filho, ao pé da mãe, família e etc. Quando por diversas vezes que foi confrontado com o meu descontentamento, havia sempre uma razão plausível…ora porque a mãe estava com uma depressão...ora porque eu não lhe dava estabilidade para avançar, ora porque eu não podia entrar na casa dele porque isto e aquilo...enfim provocando em mim frustração, revolta. Cheguei a pensar que seria eu o foco do problema que existia na nossa relação! Aliás, ele dizia que a culpa era minha e eu sem perceber bem no quê!
Quando eu desisti, e fi-lo umas 4 vezes, ele veio sempre atrás, com falsas promessas de que agora é que era o momento em que ia avançar, chegando a usar a manobras tais como usando o que eu mais queria: ser novamente mãe; " quero muito ter um filho nosso", " és a mulher da minha vida"; as pessoas mais importantes e que amo és tu e o meu filho"...e quando eu voltava a dar hipótese, nada acontecia...era um ciclo infernal. Fez-me sentir culpada e a duvidar de mim mesma.
Sinto que devo ter uma resposta, para poder avançar na minha vida, o porquê desta atitude, se não quer evoluir na relação e continua a correr atrás? Para depois eu voltar ao inicio e tudo fica igual....
Grata,
ML
Cara ML,
A sua relação com esse rapaz parece que tem uma falha qualquer, que não tenho dados para saber o que seja. De qualquer maneira o comportamento dele não é normal, pois a exclui da sua família por algum motivo. Será que ele está a esconder alguma coisa? Será que tem uma família problemática ou desajustada? Ou será que ele está inseguro na relação?
Além do que com esse comportamento mostra que não tem intensão de assumir um relacionamento em pleno. Parece que tem dificuldade em assumir um compromisso, o que trabalha contra a um possível relacionamento maduro e estável.
O que pode fazer é falar com ele e tentar perceber o que está por trás dessa instabilidade de comportamento da parte dele. Ele não desiste, mas também não assume!
Reflita também sobre o que pretende para a sua vida e para o seu futuro e deixe bem claro quais são os seus limites, e que embora goste dele precisa da participação efectiva e contundente da parte dele.
Se nada disso resultar procure uma terapia de casal para uma orientação e talvez seja altura para ponderar uma separação.
Faz um ano que estou em um relacionamento confuso, onde meu namorado, não consegue se separar. O fato é que a esposa sofre de depressão, ela já descobriu várias vezes que estamos juntos, colocava ele para fora de casa e depois pedia para voltar porque não sabia viver sem ele. Agora estou grávida dele, ela soube e mais uma vez colocou ele para fora e dessa vez, ele não quis voltar, até que tivemos a ideia dele procurar tratamento psicológico para ela. Bem, a psicóloga disse que ela quase não tem traços de depressão, mas esta com uma tristeza profunda, que pode levar à morte, então recomendou que ele voltasse para casa e assim seria feito o acompanhamento para ela começar a aceitar a separação, dizendo que vai chegar uma hora em que ela mesma vai pedir a separação.
Ele voltou, e assim que voltou, no dia seguinte ela já me mandava mensagens dizendo que eu deixasse ele em paz, que eu não iria maltratar ela quando meu filho nascesse porque ele iria pra casa dela porque é direito do pai passar dia inteiro com filho, eu nunca respondi mensagens dela, ela promete que não vai pegar mais telefone dele, mas pega, vê ligações entre nos dois, e me manda mensagens para deixar eles em paz. Eles não vivem mais como casados, ele dorme em quarto separado, conversam pouco, e tal.
Preciso saber, existe a possibilidade dela aceitar essa separação com o tratamento? O que podemos fazer para agilizar esse processo?
Desde já agradeço muito sua atenção.
Cara leitora,
Essa é uma situação muito delicada. Não dá para prever o que poderá acontecer. Tudo está em aberto.
Para agilizar o processo, seria ele assumir a separação e sair de casa, mas agora que há um filho à caminho, tudo fica mais difícil.
O melhor para si é sair fora desse relacionamento confuso já que o prognóstico não é retilíneo. E partir para uma nova vida, com alguém que não seja comprometido e que possa lhe dar a atenção merecida.
Me chamo Catarina, tenho 29 anos sou casada há 13 anos, mas há algum tempo estou com dúvidas em relação a meus sentimentos.
Me casei muito nova, em um momento que tinha perdido minha mãe e estava bem fragilizada, pois tive que cuidar dos meus irmãos pequenos e meu pai tinha problemas com bebidas. Meu pai se casou novamente mas eu não aceitava, de tanto as pessoas falarem e colocarem pressão então acabei aceitando, mas tive vários problemas com esta mulher. Então conheci meu marido ele é 13 anos mais velho que eu, mas ele estendeu a mão e me deu carinho, só que quando fui morar com ele em uma situação conturbada, foi bem complicado o começo, ele me deixava muito sozinha e como eu era muito nova aceitava tudo o que ele me dizia.
Nesse período batia-me, não tinha paciência, ficava muito zangado, hoje ele é mais controlado.
O tempo foi passando e eu passei por uma depressão onde tentei tirar minha vida, porque me desesperei, nos brigávamos muito então ele queria terminar, daí me desesperei, graças a Deus estou viva e sem nenhum sequela e muito mais forte, com isso comecei a rever muitas coisas.
Algum tempo comecei a estudar e realizei meu sonho de fazer uma faculdade ele até me apoiou só que agora prestes a me formar ele não quer que me forme coloca vários empecilhos, e também tenho um certo medo pois ele é muito machista e não aceita que tenho amigos homens e fica revoltado. Um dia peguei uma carona com meu patrão o qual ele conhece e é amigo onde a esposa dele também é minha amiga e trabalhamos juntas, ele ficou louco achei que ia bater-me, o que mais me doeu além dos xingamentos foi uma orquídea que ele me deu, ele a quebrou toda e disse que não merecia isso foi pior que uma tapa.
Entre outras situações, hoje prefiro ficar no meu trabalho do que vir pra casa, não tenho vontade de ter relações com ele, não sei o que fazer, estou com muitas dúvidas, acho que não gosto mais dele, mas também não tenho coragem de me separar.
Até já olhei casas pra alugar, só que estou em cima do muro. Ele fez uma cirurgia então não sai, e também brigamos, o teste disso ele foi fazer e não me falou nada, então pensei em ir embora neste dia mas também pensei que não era o momento por ele estar operado.
Preciso saber o que fazer, já não aguento mais tudo isso.
Cara Catarina,
O casamento não é fácil. e uma separação pode ser umas das experiências mais emocionalmente desgastantes. Num momento como esse surgem muitas de emoções, dúvidas e conflitos.
Existem alguns pontos fundamentais que devem ser considerados na hora de decidir pela separação ou não. É preciso repensar itens como: parceria, intimidade, respeito, expectativas e planos.
Todos os relacionamentos passam por oscilações e fases onde alguns desses pontos podem estar apenas provisoriamente abalados, mas quando tudo está mal, a solução é a separação.
A decisão é sua, pense e avalie junto ele. Dialogue e fale sobre tudo que a incomoda e ouça o que ele tem a lhe dizer.