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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

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Ejaculação retardada

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Homem com ejaculação retardada sente menos desejo sexual?

Cara leitora,

Normalmente o homem que apresenta ejaculação retardada durante o ato sexual tem desejo, excitação e ereção, mas não chega à ejaculação ou demora muito a alcançá-la.

Essa queixa não está relacionada à falta de estímulo ou excitação sexual e muito menos à falta de atração sexual pela parceira e ao desejo.

Esse distúrbio de ejaculação pode ser causado por fatores físicos ou psicológicos. Convém ser tratado, pois poderá causar problemas ao homem e a sua parceira no caso de durar muito tempo.

Ansiedade e excesso de libido

39.jpgOlá Drª Maria,

eu pensei que me poderia dar uma pequena ajuda, se possível.
Se me poder esclarecer, agradeço muito!
Eu tenho 18 anos e tenho muita ansiedade. Nunca fui diagnosticada por um profissional, apesar de ter tido uma psicóloga na escola, mas os meus sintomas já passaram para além dos psicológicos e tornaram-se também físicos. Dando-lhe um exemplo, já não tenho um único dia em que não esteja ansiosa. Tenho sim, horas do dia em que me sinto mais calma mas sinto, maioritariamente, os calafrios, suores, diarreia, batimentos cardíacos muito fortes e rápidos, sensibilidade emocional, sensação de vómitos, angústia e entre outros ... Posso até dizer que a minha ansiedade é tão forte que eu tive que desistir da escola, pois tenho muita fobia social derivado aos meus pais terem sido sempre super super protetores (ainda hoje o são) e ao bullying que passei durante alguns anos na escola. Eu também não tenho o apoio deles nesta minha situação. Nós não temos uma boa relação, e eles não acreditam que eu possa ter estes problemas já que "eu nunca passei por dificuldade alguma na minha vida". Então a Drª é a minha única esperança, pois sem o apoio dos meus pais para ir a um psicólogo eu não consigo ir ...
Passando ao meu maior problema, então.
Eu tenho tido um sintoma em particular que me está a perturbar imenso, também, que é a minha libido. Eu sinto tanto desejo sexual e eu não sei o porquê. Sinto que se torna um problema, pois, eu estou sempre a ter pensamentos sexuais e estou sempre excitada. Poderá dizer-me se isso é normal, já que eu sou uma adolescente . ?! Eu também sou virgem, não sei se faz alguma diferença.

Se me poder ajudar, eu agradecia muito.

Cumprimentos.

Cara leitora,


O seu excesso de libido pode estar relacionado com os seus pensamentos. Será que está a investir um excesso de tempo em fantasias e desejos sexuais? As fantasias e desejos de comportamentos sexuais repetidos são uma resposta a estados de ânimo disfóricos assim como ansiedade, depressão, aborrecimento, irritabilidade...etc. ou a situaçãode vida stressantes.
Pensar em sexo é normal. Contudo, é possível que um excesso desses pensamentos acabe por interferir no seu dia-a-dia e que impeçam de ter uma vida normal, provocando assim mais ansiedade e mal-estar. Ser capaz de controlar esses pensamentos é imprescindível para recuperar a sua rotina.

Algumas dicas:

1 Identifique as origens dos pensamentos (situações, momentos, imagens, etc.) para poder evitá-los ou moderá-los em tempo.
2 Evite visualizar conteúdo erótico: ver vídeos e imagens sugestivas, temas de conversa que fazem pensar em sexo, etc.
3 Mantenha a sua mente ocupada, com coisas que não estejam relacionadas com sexo, faça planos, participe em atividades, etc.
4 Dirija a sua atenção: procure se ocupar com coisas que captem a sua atenção por completo: um livro, um filme, um processo criativo como escrever, desenhar, cantar, tocar um instrumento, etc.
5 Faça exercício físico. É uma boa forma de se ocupar e ajuda a liberar hormonas que também liberaria durante o sexo, ajudando de alguma forma a "saciar" o apetite sexual.
6 Deixe um espaço para o sexo. Trata-se de diminuir estes pensamentos, não de suprimi-los completamente. É importante desenvolver uma sexualidade saudável, explorar-se a si própria, ter dúvidas, etc.

As dicas acima também vão ajudar com a ansiedade.
Confie em si e invista em alguma mudança na sua vida.
Fique bem

Abuso sexual

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Olá, eu me chamo Sónia e tenho 18 anos. Quando eu tinha 3 anos o meu pai morreu e minha mãe entrou em depressão. Tenho 7 irmãos, minha irmã mais velha sempre cuidou de mim, eram 10 anos de diferença, uma das minhas irmãs (são 4 meninas 5 comigo, e 3 meninos) sofreu um acidente e ficou um bom tempo no hospital. Um dia eu e minha irmã que agora tem 21 anos, estávamos caminhando na rua sozinhas, tínhamos entre 4 e 7 anos, uma mulher nos encontrou e perguntou onde íamos. Falamos que íamos atrás da nossa mãe que estava no hospital, enfim ela nos deu um banho, nos deu comida e foi falar com nossa mãe e ficou connosco por um tempo. Quando minha mãe saiu do hospital voltamos a viver com ela e passávamos muitas dificuldades. Eu tinha entre 5 a 6 anos quando a minha mãe conheceu uma pessoa que virou meu padrasto. Como não tínhamos pai queríamos muito ter um. Certo dia ele posou lá em casa e me convidou pra dormir com ele e eu na inocência fui. Amava-o muito, amor de pai e filha mas que na verdade ele nunca teve.

No dia que dormi com ele, lembro-me pouco, mas lembro que ele falou que ia fazer umas coisas que eu não podia contar pra ninguém. E isso se repetiu tantas vezes! Fui crescendo e isso acontecia. Duas das minhas irmãs também sofreram isso com ele. Ainda fizemos uma queixa e depois tivemos que tirar a queixa eu não sei porquê. E isso ainda aconteceu durante anos e anos, foi horrível.

Hoje tenho 18 anos não sinto prazer algum no sexo... Namoro meninas e não sinto nada e muitas vezes tenho que fingir. Não sei o porque eu sempre escondi tudo, até porque eu fui abusada por anos e tinha vergonha de falar.

Queria saber se tem algo que eu possa fazer para mudar isso.

Cara Sónia,

O abuso sexual continuado é uma clausura, uma prisão. É um estado semelhante ao vivido em campos de concentração. Gera, na vítima, a despersonalização, a falta de controlo sobre o seu corpo, sobre as suas emoções, remete-a a um silêncio forçado, a uma permanência na situação de violência. Ainda que os portões de saída estejam abertos, não há para onde fugir. A criança fica numa situação de exílio. Faz parte do mundo adulto sem estar integrada e participa do mundo das crianças sem lhe poder pertencer. Por isso, está condenada ao silêncio! Em sua casa fala uma língua estrangeira e fala uma língua estrangeira no exterior. É estrangeiro num e noutro.

Para superar o trauma de abuso sexual é importante:

-Não fazer associação com culpas ou sentir-se suja.

-Sempre olhar-se no espelho com carinho e amor-próprio.

-Ser positiva em pensamentos e atitudes.

 

A psicoterapia é imprescindível nestes casos. É preciso fazer uma terapia para poder trabalhar esses seus sentimentos e atitudes. Falar com uma psicóloga, além de ser um alívio, vai ser uma ajuda para gerir o seu mal-estar, entender os seus sentimentos e compreender melhor suas dificuldades de relacionamento.

Casamento por um fio

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Boa tarde,

O meu casamento está por um fio.

Desde que o meu segundo filho nasceu (há 2 anos e 9 meses) as coisas têm piorado. Perdemos intimidade. Desde agosto 2016 que não temos qualquer contacto sexual. Já tentamos terapia de casal mas de nada resultou. A minha mulher simplesmente não quer ter trabalho para salvar a relação. Sei que deixei de ser um desafio para a minha esposa e por isso deixei de ter “piada”.

 

Será que me pode ajudar? É possível salvar o casamento sozinho?

Obrigado.

Cumprimentos.

 

Caro Leitor,

O casamento exige muita paciência e dedicação, além de uma comunicação contínua. A maneira de resolver é através do diálogo. Fale com ela para tentarem se entender.

É preciso sempre ter em vista esses 4 pontos:

  • Respeito
  • Reconhecimento
  • Responsabilidade
  • Recreatividade

Também vale manter o romantismo no casamento. Programem passar um fim de- emana em algum lugar simpático sem os filhos. Combinem jantar no restaurante 1 vez por semana ou a cada 15 dias, etc. etc.

A intimidade é importante na relação do casal. Quanto mais distantes mais difícil retomar a intimidade. Use a sua inteligência sexual. Procure cortejá-la, namorar, enfim use o seu poder de sedução.

É preciso ter consciência que mimos, carinhos e presentes podem fazer parte do dia a dia do casal. Elogie, elogios são uma ótima forma para agradar.

Também é importante investir no seu autoconhecimento. Quanto mais nos conhecemos e nos amamos melhor serão relações com os outros. É importante abrir-se para práticas que despertem vontade de intimidade. Converse com sua parceira sobre o que gosta e o que não gosta, muita coisa pode ser melhorada com uma comunicação clara e eficiente.

 

Se entretanto não conseguir sozinho, uma terapia pessoal ou de casal, será de grande ajuda.

 

Tudo de bom

 

 

Abuso e assédio

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Quando eu tinha 4/5 anos, um primo que morava quase ao lado de minha casa, ele começou a frequentar demasiado a minha casa, para "brincar" comigo, como é óbvio eu não tinha a noção das coisas, achava as "brincadeiras" normais. Meus pais apanharam essas "brincadeiras", lembro-me depois disso que houve uma discussão com o meu primo, e que ele deixou de frequentar a minha casa e que quando perguntava a meus pais por ele, inventavam-me sempre algo para ele não aparecer lá ou para eu não ir a casa dele. Depois de tudo aquilo, sobre ele, eu só me lembro disso, até depois disso, pouco tempo mais tarde, eu mudei de casa.

Com o passar do tempo, fui crescendo, aprendendo novas coisas na escola, e foi ai que comecei a aperceber-me das coisas, percebi que aquelas "brincadeiras" de meu primo, não eram nada normais nem inocentes, que não eram simples "brincadeiras" de crianças…

Consegui saber lidar mais ou menos com isso e seguir em frente, até ontem...

Ontem voltou tudo, devido ao que aconteceu...e eu agora sinto realmente que preciso de ajuda...

O que aconteceu foi o seguinte:

Um Sr. daqui da minha zona, convidou o meu namorado e a mim para irmos almoçar a casa dele, mas ficou para tarde, devido ao horário dos nossos trabalhos, eu fui a pensar que o meu namorado já estava lá ou ia até lá. Quando cheguei, almocei entretanto, porque ficava mal eu dizer que ia embora não estando o meu namorado, eu ainda esperei que ele aparecesse, mas nada. Depois de almoçar, minha mãe liga, eu disse que tinha de ir embora para falar com ela, visto que estou deslocada dela, esse Sr. começou a agarrar-me, a colocar as mãos por dentro da minha roupa...eu tentei sair, a porta estava trancada, então como ouvi pessoas na rua, optei por começar aos berros, ele lá me largou e deixou eu abrir a porta e sair, mas avisou para não contar aquilo a ninguém...

Quando cheguei a casa o meu namorado estava a chegar, eu não lhe contei nada, estávamos mal por outros assuntos, tive um ataque de pânico...ele pensou ser esse o motivo (o acumular)...

Desde ontem que não tenho conseguido deixar que o meu namorado me toque, já antes era um pouco complicado, mas agora piorou, hoje voltei a ir a baixo, e eu só quero conseguir esquecer isto, mas não está a dar, vejo esse homem todos os dias, depois o meu namorado deu-lhe o meu número na inocência, e ele liga-me e manda-me mensagens constantemente.

Como é que desta vez vou ultrapassar isto?

 

Cara jovem,

O que aconteceu com o seu primo faz parte do passado, não deve se sentir culpada por isso, afinal é uma situação que pode acontecer com uma certa frequência com crianças e não necessariamente deixa sequelas.

O que aconteceu com o Sr. “acordou” o seu sentimento de culpa do passado. Fale com seu namorado, fale com o Sr. para que a deixe em paz, denuncie o abuso, perceba que não é mais aquela criança inocente, submissa, indefesa e despreparada. Assim vai encontrar caminhos para redescobrir sua força, sua energia e sua vontade de viver e de namorar. Vai se sentir forte e livre para amar e ser amada.

Não se dê por vencida. Ser tocada pode ser muito prazeroso e excitante.Treine com o seu namorado, namore e namore e vai ver que vai gostar do que sente.

Preencha sua vida com pensamentos de confiança, tranquilidade, força e ousadia para se colocar no mundo de forma ativa e positiva. Essa força será sentida no seu corpo e na sua mente.

 

Um abraço

 

 

Abuso sexual

 

chagall27.jpg Drª, gostaria de sua ajuda, sofri abuso sexual na minha infância, e quando me tornei adolescente comecei uma vida sexual muito cedo. Sempre busquei refúgio no sexo sem prazer, e quando me quando me apegava, me apegava muito rapidamente.

 

Vivo uma vida de dupla personalidade, na frente das pessoas sou uma pessoa normal, mas quando estou sozinha tenho prazer em me sentir triste e chorar.

Será que tenho algum tipo de transtorno? Desde já agradeço
Amanda

 

Cara Amanda,

As vítimas de violência e abuso sexual sofrem consequências psicológicas tanto imediatas quanto crónicas.

 

As consequências da violência e do abuso sexual na esfera emocional são:

* Choque.

* Negação.

* Medo.

* Confusão.

* Ansiedade.

* Recolhimento.

* Culpa.

* Nervosismo.

* Falta de confiança nas pessoas

* Sintomas de transtorno do stress pós-traumático.

 

O seu comportamento na intimidade pode estar relacionado ao seu passado, quando viveu o prazer associado à tristeza e à dor. Para melhor tratar do seu problema e está indicada uma psicoterapia que vai ajudá-la e proporcionar-lhe um ambiente seguro onde poderá expressar a sua dor e iniciar daí um processo terapêutico de cura do seu trauma do passado.

 

Entretanto não desanime. Essas situações acontecem e o que é preciso é conseguir superar o trauma e recuperar a sua auto-estima.

 

Abuso sexual

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Bom meu nome é Ana e estou precisando de ajuda. Há mais ou menos 3 anos sofri abuso sexual. Há mais ou menos 4 meses e eu consegui contar para minha professora através de uma carta.

A carta foi mostrada para o meu pai, mas nada mudou porque ele não acreditou. Sou da igreja católica, então tivemos retiro e um dia antes eu tinha conversado com uma amiga da mãe e ficamos 3 dias lá e no 2 dia eu passei mal porque sabia que tinha que contar. Acontece que ela me pediu permissão e contou para minha mãe, desde então minha vida mudou.

Eu mudei e comecei a me cortar, tive várias tentativas de suicídio, fui para um grupo de apoio e eu estou extremamente cansada. Me trato com psicólogo e psiquiatra mas não está resolvendo. Me sinto fraca por não me defender e suja. Espero que responda e consiga me ajudar ...

 

Cara Ana,

Obviamente todo abuso é uma violência e tem a tendência de causar transtorno e consequências graves para a vítima, dependendo de como a pessoa o interpretou.

A violência sexual abrange um conjunto de atos sexuais dos quais a penetração é apenas um exemplo. Há outras formas de violência sexual: obrigar à prática de sexo oral ou de masturbação; carícias indesejadas nos órgãos sexuais; forçar à exposição, visualização ou participação em filmes de natureza erótica ou pornográfica ou forçar à prática de prostituição.

É possível sentir prazer durante uma interação sexual forçada por uma razão simples: o nosso organismo possui mecanismos biológicos que são ativados, de forma involuntária, perante o toque. O sistema reprodutor, o sistema hormonal e o sistema nervoso (cérebro) são os principais responsáveis por este processo do nosso organismo.

É importante não esquecer que, mesmo que se sinta este suposto"prazer", não significa que tenha gostado do que aconteceu, muito menos faz com que a vítima seja culpada pela violência sexual.

O mais importante é não se culpar pelo que aconteceu, mas aceitar como uma forma de acidente que aconteceu e que é preciso ultrapassar para continuar a viver sem traumas e para que não aumentarem os problemas.

No seu acompanhamento psicológico  e psiquiátrico, fale sobre tudo o que sente e também sobre esses novos comportamento, que são destrutivos e precisam acabar e ser substituídos por comportamentos saudáveis como  dedicar-se ao estudo, ao trabalho e ao crescimento pessoal.

Procure desdramatizar o acontecido, saiba que muitas mulheres sofrem abusos principalmente na infância e adolescência e o importante é viver a experiência como aprendizado para a vida.

Um abraço e Bom Ano!

 

 

 

Violada pelo tio

 

 

Boa noite, eu chamo-me Cristina e tenho 13 anos, eu fui violada pelo meu tio quando tinha 12 anos ou seja o ano passado ele namorava com a minha tia.

 

Eu costumava passar lá os fins-de-semana, houve um desses fins-de-semana que o meu tio me agarrou e disse não te vou magoar e  eu com medo não fiz nada e também porque não podia, ele tinha mais força que eu e também porque tinha medo que se eu gritasse ele me matava foi o que pensei, ele depois obrigou me a mexer no órgão dele e fazer coisas com a boca,  com a mão mas nunca passou disso, ele depois ajudou a minha tia a mudar de casa e a  partir dai nunca mais o vi mas nunca mais fui a mesma tornei me mais agressiva e mudei muitas atitudes.

 

Nunca mais o vi até hoje as minhas irmãs estavam no café aqui ao lado de minha casa a brincar com a neta do dono, ele apareceu lá viu as minhas irmãs e começo a fazer perguntas eu não estava lá estava com umas amigas ele perguntou a aonde estava e a minha irmã disse que tinha saído com umas amigas perguntou também se eu tinha namorado e a minha irmã disse que não e ele aonde morais agora e a minha irmã não disse a rua mas sim o distrito tenho medo que ele volte para fazer aquelas coisas nojentas novamente, o problema é que os meus pais não sabem que eu fui violada por ele as únicas pessoas que sabem é a minha melhor amiga e outra amiga minha por favor ajude me preciso de saber o que fazer.

 

Cara Cristina,

 

Não tenhas medo de denunciar o teu tio, conta tudo para tua mãe que certamente vai compreender-te e ajudar-te. Não te deixes intimidar com a sua presença, mas procura não ficares a sós com ele.

 

Não há um jeito certo ou errado de reagir em situações de abuso sexual. Quando a tua segurança é violada, é importante que voltes a sentir-te segura novamente e capaz de tomares tuas próprias decisões.

 

Se te sentires angustiada, insegura, culpada ou deprimida, fala com a tua mãe para encaminhar-te a uma psicóloga para que possas desabafar e receber um tratamento específico para que possas superar esse  acontecimento traumático sem consequências mais graves.

 

Tudo de bom

Prazer retardado

Tenho uma relação recente com uma mulher fantástica! É uma pessoa dinâmica, forte, persistente e… muito exigente na cama! E aqui nascem os problemas! Sou um homem que gosta de ter tudo sob controlo e não quero que a minha mulher possa sentir-se insatisfeita quanto à minha performance.

 

Para não fazer “má figura” eu procuro retardar ao máximo o meu prazer. Mas descobri que ela não gosta assim, aliás teme que eu não esteja suficientemente excitado. O fato é que não consigo apressar a relação. O que posso fazer?

Sexualidade da filha

Boa noite,

 

Olá, minha filha, sempre escolhe personagens de menino, as vezes quer brincadeiras de meninos, se estamos por exemplo jogando vídeo-game ela escolhe o perfil masculino, outro dia ela me disse que queria ser menino, ela tem 5 anos, fará 6 em fevereiro, devo me preocupar com sua sexualidade ou é normal?

Por favor doutora, me de sua opinião!

 

E.