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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Ficar vermelha

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Tenho um problema, fico vermelha por tudo e sem nada. Tenho 47 anos e sentia um mal-estar quando estudava. Ainda hoje coro quando alguém com quem tenho menos confiança fala comigo, não gosto de ser o centro das atenções por causa desta característica. Acho que tenho que aprender a viver com esta condição visto que há coisas piores. Temos que aceitar e brincar com a situação...é assim que tenho feito...somos pequenos semáforos.

Cara leitora,

psicologicamente o ato de corar pode ser encarado como um processo que o corpo usa para bloquear as emoções, o que pode consciencializar-te da necessidade de seres mais aberta ao mundo. O corar pode representar a necessidade em olhar para o teu mundo interno e procurar os momentos da tua vida no qual tu tiveste medo de sofrer uma humilhação, desprezo, critica ou julgamento de outros que se encontram próximos de ti. Nesses momentos, talvez te tenhas sentido agredido(a) na tua forma de ser e estar. Reflita sobre isso e quiçá que o semáforo abra para ti um novo caminho.

Medo de amar

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Olá, meu nome é Joana, e só para eu não esquecer de dizer, eu gosto muito de seu blog, e eu gostaria de sua opinião em uma situação.

 

Eu sempre fui muito tímida, e nunca tive coragem de iniciar um relacionamento ou dar o primeiro passo, até que eu conheci uma pessoa, que eu não gostava a princípio, porém conforme a insistência e o tempo, eu me apaixonei, e nós namoramos por um ano, porém nós terminamos, e foi um processo muito difícil pra mim, entender que eu não poderia mais nutrir esse sentimento, e tudo bem, eu acho que consegui lidar com isso a minha forma, o problema é que eu não tenho mais coragem de embarcar em um novo relacionamento, eu até conheço pessoas que eu gosto, mas eu nunca acho que esse gosto é o bastante, então eu deixo passar, e mesmo se o sentimento for recíproco eu abro mão, por não ter certeza disso, e por eu ter namorado somente com 1 pessoa.

Às vezes penso que seria muito mais fácil reavivar um sentimento do que criar um novo, porém essa ideia é inviável, nós já estamos em caminhos bem diferentes e ele já seguiu bem mais em frente do que eu, e o meu medo é que esse meu temor de tentar não passe, e que eu nunca tenha a segurança de tentar de novo.

 

Foi isso. Espero mesmo que me dê sua opinião, pra tentar entender de uma maneira mais ampla, seria de muita ajuda mesmo...obrigada

Cara Joana,

O medo de uma decepção amorosa é o maior empecilho para amar. Se acha que ficou algum “trauma” será preciso que seja trabalhado numa psicoterapia. De qualquer maneira, está na idade de namorar e para perder o medo é preciso ter novas experiências.

A preocupação trabalha contra, quando encontrar a pessoa certa vai voltar a amar. Talvez ainda esteja sofrendo pela decepção amorosa daí o medo de se envolver e não sentir nada por ninguém.

A mente humana para elaborar precisa de tempo e a superação vem somente com o tempo. Os “ensaios” de aproximações, quando positivos, aceleram esse tempo e a confiança em tentar novamente. Somente eles ajudam nesse processo de fortalecimento e confiança renovada.

É importante estar aberta para novos encontros e não deixar que a frustração influencie possíveis relacionamentos futuros. O amor não tem hora e pode acontecer a qualquer momento.

Tudo de bom

 

 

Mania de imaginar

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Olá doutora.

Tenho 22 anos e desde 2009  tenho mania de imaginar outra vida. Eu escuto música (geralmente agitadas) e fico dançando, falando sozinha com amigos. Eu imagino que tenho um namorado e amigos. Estamos sempre conversando, fazendo algo legal e sou o centro das atenções. Esses amigos são pessoas que conheço, outras que gostaria de conhecer, é mais forte que eu, eu deixo de fazer minhas coisas, passear, sair, estudar para viver nesse mundo vivendo esses momentos que não existem. Até um determinado momento estava divertindo-me, mas agora não aguento mais, suga toda minha energia.

Sou uma pessoa não sociável, sou mais na minha tímida, mas quando imagino essas coisas me torno a pessoa que gostaria de ser para a sociedade.

O que faço? É normal? Acho que não.
Beijos

Cara leitora,

A maioria das pessoas sonha acordada. É um fenómeno básico, que como qualquer fenómeno psiquiátrico se distribui ao longo de um espectro do normal ao anormal. Quando as fantasias se tornam excessivas nos tolhem do mundo real.
A fantasia excessiva funciona como um mecanismo de defesa que proporciona uma satisfação ilusória, mas que a longo prazo pode prejudicar, trazendo esse comportamento de maior isolamento.  Tente viver mais no mundo real, faça algum esforço pra socializar, sem medos, ouse um pouco mais a cada dia e vai ver que vai conseguir. Uma boa dica é inscrever-se a algum grupo de ginástica, de dança, de teatro, de estudo, assim que a ajude a socializar.

Se mesmo tiver muita dificuldade procure ajuda de uma psicoterapia e invista no seu crescimento pessoal.

Um abraço

 

Dúvidas sobre sexualidade

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Olá, meu nome é D. Tenho 22 anos. Recentemente tenho dúvidas sobre minha sexualidade. Já "namorei" sete garotos, o mais longo foi o sétimo que durou um mês, desde então não me envolvi com mais ninguém. Eu não gostava que eles me tocassem, "ainda não gosto", beijava sem vontade. Até uns meses atrás eu não tinha dívidas sobre minha sexualidade "Eu achava que tinha algum problema comigo. Que eu era uma “frigideira que nunca encontraria uma tampa”, até assistir uma série americana, as dúvidas começaram a surgir. Então "voltei ao passado". Eu tinha sete anos quando dei meu primeiro beijo, com uma menina mais velha, foi estranho, mas não recuei, sim eu me lembro de tudo, mas até então nunca tinha pensado sobre isso.

Outro fato, sempre gostei de brincar com meus irmãos de carrinho, boneco e luta. Nunca brincava com minha irmã, preferia ser o "marido" da minha prima, nos compartilhávamos tudo. Aos quinze ela veio morar com minha família. Nossa relação era bem difícil, às vezes estávamos bem, às vezes não.

Lembro que ficava com raiva quando ela me deixava por outra pessoa "amiga ou namorado" mas eu associava esse 'cisma' ao imenso amor que sentia por ela. Algumas colegas de classe também entram nessa lista. Não gosto de saia ou vestido, maquiagem, apenas um gloss e um delineador para sair, em casa calções largos e blusas de manga masculinas. Um fato que minha irmã sempre chamou a atenção, mais eu nunca parava para pensar. Nunca tive nada além do beijo aos sete com uma menina. Mas já fiz sexo com um rapaz e em nenhum momento tive desejo, por isso pensava existir algum problema comigo... Mas com tudo isso não sei se sou lésbica. Não tenho coragem de testar. Outra coisa eu sou bem tímida com estranhos, quieta, não gosto de sair.

 

Cara D.,

Provavelmente está a passar por um momento de crise de orientação sexual.

A orientação sexual refere-se à direção ou à inclinação do desejo afetivo e erótico de cada pessoa. De maneira simplificada, pode-se afirmar que esse desejo, ao direcionar-se, pode ter como único ou principal objeto pessoas do sexo oposto (heterossexualidade), pessoas do mesmo sexo (homossexualidade) ou de ambos os sexos (bissexualidade).

 

É importante lembrar também que não nascemos com uma orientação sexual definida, pronta, acabada. Pelo contrário, ao longo da vida vamos aprendendo e nos identificando com diferentes formas de vivenciar nossos desejos de uma forma mais fixa ou mais flexível, conforme as experiências vividas por cada pessoa.

 

O importante é não forçar uma definição de identidade, mas deixar fluir seus sentimentos e vai ver que vai encontrar o seu caminho sexual.

Abs,

Falar de sentimentos

 

niki15.jpgBom dia,

Vi no seu blog algumas situações que levam as pessoas a ficar em baixo e como tal, decidi também desabafar. Pois bem, sou o Daniel e tenho 22 anos. Em 2012 quando concluí o 12º ano decidi ir trabalhar e desde então tenho um trabalho fixo. Mas o que quero realmente falar é sobre sentimentos.

Sempre fui um rapaz extremamente tímido e como tal, nunca desenvolvi daquelas amizades que são para a vida ou mesmo das temporárias nas escolas. A situação piora se falar em relações com o sexo feminino, se para mim arranjar amizades com o sexo masculino foi sempre algo extremamente difícil, com o sexo oposto nem se fala. Tanto quanto já percebi, eu funciono por recaídas. Estou bem comigo mesmo mas há alturas em que tenho as tais recaídas e sinto-me mal com tudo na vida, quase como uma depressão mas não acho que o meu problema seja uma depressão.

No momento em que escrevo isto é o momento de uma dessas recaídas que ocorreu após a visualização de um filme. Em todos os filmes há relações amorosas e pronto, foi essa a parte que mais me afectou. Recentemente comecei a jogar um jogo que funciona por GPS no telemóvel e esse jogo já me fez conhecer algumas pessoas na vida real mas a verdade é que em pouco ou nada muda no meu estado espírito. Enquanto jogo, estou distraído e não me "lembro" de ficar em baixo mas no trabalho por exemplo, estou sempre mal disposto e tenho consciência que isso é péssimo, principalmente sendo no atendimento ao público. Irrito-me com muita facilidade e sempre que tenho tempo fico em baixo.

Já tenho consciência disto tudo mas a resistência à mudança é mais forte que eu e não consigo estar bem humorado no trabalho. Perto das pessoas que gosto disfarço bem e ninguém sonha que no meu interior esteja mal. Para finalizar este longo texto, não sei, sinceramente, que respostas procuro eu. Quero sim acabar com este sentimento de tristeza, irritação e por vezes até raiva mesmo.

Agradeço a leitura de todo o texto e caso tenha tempo para devolver alguma palavra, fico à espera. Cumprimentos, D.

 

Caro D.,

Se está frequentemente com mau humor, irritado, mal disposto e triste poderá estar com depressão. Procurar ocupar-se para esquecer a depressão e se esforçar para aparentar bem-estar, é uma luta que mina as forças já abaladas pela própria depressão e aumenta ainda mais a irritabilidade e a impaciência.

O primeiro passo é procurar uma terapia para tratar do seu problema, que, provavelmente está relacionado com a sua timidez e dificuldades de exprimir seus sentimentos.

O ser humano precisa conviver e se relacionar para se sentir seguro e resolvido. Conviver não é um ato facultativo em nossas vidas. É vital, seja no ambiente familiar, seja no profissional.

Procure mudar alguma coisa na sua vida, só assim é que vai poder sentir-se mudado.

 

Pode começar por tentar procurar fazer amizades no trabalho e organizar alguns encontros para conviver e fazer algum esforço para vencer a sua timidez.

 

No entanto outras coisas podem fazer com que se sinta melhor e também diminuir o seu mal estar. Procure dedicar-se a algo que lhe dê prazer, como estudar, ler, fazer desporto, etc.

É preciso entender o poder das suas emoções e preparar-se para algumas mudança de vida positiva bem como acreditar que vai conseguir.

 

Tudo de bom

 

Ansiedade e timidez

 

 

Sempre fui uma criança engraçada, risonha, brincalhona, amiga de várias pessoas apesar de ter meus poucos amigos de verdade. Desde que me entendo por gente, sinto atração e me apaixono por meninos. Sou daquele tipo que tem amor platónico, de ficar sonhando com a pessoa, criando situações mesmo nem chegando perto de vivê-las. Não me sentia capaz de namorar um menino, pois achava que eles apenas me viam como amiga, e acreditei nisso. Até hoje, quando um garoto chega em mim e me sinto interessada por ele, ocorre uma descarga de adrenalina e ansiedade inexplicável. Fico tremendo, vermelha, com a boca seca... Por isso, com 18 anos, fiquei apenas com três meninos na minha vida. Mesmo assim, sentia vergonha quando lembrava e encontrava com eles novamente.

 

Quando tinha por volta de 15 anos, vi uma série de mulheres homossexuais, e achei muito bacana. Porém, não sentia a menor atração e não via a menor graça naquilo, mesmo que tentasse inconscientemente me colocar no lugar delas, por isso nunca questionei minha sexualidade. Já tive outros tipos de TOC como esse do acidente e com câncer, este último persistiu quando eu estava numa fase conturbada. Com uns 17 anos, entrei no terceiro ano do ensino médio e comecei com muitas dúvidas e inseguranças quanto à profissão, até mesmo pela terrível pressão da escola e dos pais. Aí então comecei a ficar depressiva, angustiada e chegou um pensamento intrusivo da possibilidade de eu ser homossexual. Fiquei extremamente mal pois não entendia aquilo, nunca me senti atraída por mulheres e de repente começo a me testar e sentir uma espécie de ansiedade quando as via, tentava me justificar e lembrar do passado como a série que tinha visto, achando que isso me diria algo, o medo e a vergonha que tenho quando os meninos se mostram interessados em mim e principalmente quando sinto algo por eles . Um medo e um pensamento irracional que me causava ainda mais angústia e depressão, o pior é que não podia falar com ninguém pelo medo de que não entendessem, sendo que nem eu mesmo entendia. Não queria sair de casa, só usava roupas femininas e fiquei extremamente frágil.

 

Até que fui a uma psiquiatra, e ela deu o nome de TOC, me explicou o que era e esse pensamento foi se diluindo aos poucos, até que parou quando comecei com mais uma paixonite platónica por um menino. Hoje, um ano depois, me vi de novo no dilema por ter optado por uma faculdade e um curso sem saber se fiz a escolha certa, então comecei a fazer análise. Nela, desenterrei todos os meus dramas pelo que tinha passado, então estou digerindo novamente e muitas das vezes, esses pensamentos me perturbam de novo. Mesmo com mais maturidade, eles me enganam e me fazem duvidar de mim mesma.

 

O meu medo é que eles persistam e me impeçam de viver. Acha que isso é possível? E sobre a minha timidez patológica com os meninos, acha que pode significar algo sobre minha sexualidade?

 

Cara leitora,

 

Para gerir o TOC é importante que entenda que, mesmo se não conseguir controlar o stress, pode evitar levar a compulsão a cabo. Apenas não se deixe vencer pela compulsão.

A análise é importante para que possa compreender melhor o seu problema e aprender a gerir cada vez mais a sua ansiedade e medos.

 

Nada vai impedi-la de viver a sua vida, muito pelo contrário com a maturidade cada vez mais vai aprender a dirigir a sua vida de forma saudável e prazerosa, mas é preciso que esteja aberta e disponível para mudanças e reorganizações com empenho e desejo de evoluir. 

 

Abraço

Timidez exagerada

Amedeo Modigliani

 

Tenho 20 anos, desde muito pequeno fui uma pessoa muito tímida, desde que tenho 18 anos tenho tido bastante experiencia em vencer meus medos e de lá pra cá percebi que muito desses medos são totalmente irracionais e anormais.
 
Geralmente me sinto envergonhado em fazer coisas em lugares novos, com pessoas novas e a maioria delas são coisas triviais; por exemplo:
- apesar de hoje eu conseguir ir ao mercado normalmente, quando tinha 18 anos eu sentia muita vergonha de passar no caixa do supermercado
- até a pouco tempo eu simplesmente não conseguia comprar um produto que não fosse habitual .
 
 A lista de coisas se segue:
- Eu sinto vergonha de comprar roupas,
- Tenho vergonha de contar dinheiro em público,
- Em três anos de faculdade nunca fui na lanchonete por pura inibição,
- Não vou ao cinema por vergonha,
- Tenho vergonha de ser apresentado a pessoas novas ,
- Nunca vou a festas ou eventos - mesmo quando sou convidado ,
- Tenho vergonha de fazer exercicios em publico. Apesar de conseguir caminhar para ir para casa ou o trabalho, quando eu vou especificamente para fazer exercicios me sinto constrangido .
- Eu simplesmente nunca tive nenhum tipo de relacionamento afetivo - nunca namorei , nem mesmo "fiquei" .
 
Muitas dessas coisas eu efetivamente faço - por força de vontade ou necessidade , mas geralmente a experiencia é terrivelmente desconfortavel - tanto que meu comportamento se modifica, eu falo mais baixo e mais rápido e fico mais retraido (só perrcebo depois que a situação passa). Geralmente eu procuro evitar ou tornar a situação mais curta, em determinados casos eu acabo prejudicado... já comprei coisas que não queria simplesmente por não querer sair da loja sem nada, também ja deixei de fazer coisas porque medo de ir a algum lugar, e quando sou convidado a falar em público para pessoas que conheço a pouco tempo, eu simplesmente não consigo pensar logicamente - tive uma péssima experiencia em uma reunião recente de trabalho.
 
Recentemente li sobre Ansiedade social e fobia social me identifiquei com algumas historias, mas vi também casos onde a pessoa não conseguem arranjar um emprego ou estudar, por medo. Eu consigo fazer muitas dessas coisas, tenho um emprego e fiz faculdade, falo e me comporto naturalmente com pessoas que conheço a um bom tempo . Mas por outro eu tento evitar ao máximo coisas normais devido a meus medos irracionais.
 
Eu sei que é dificil responder por um simples e-mail, mas eu tenho duvidas se meu problema é simplesmente timidez ou ansiedade social ou fobia social. não sei se existe diferença entre "ansiedade social" e "fobia social". Tenho essa duvida porque a maioria das pessoas que foi efetivamente diagnosticada apresentam medos muito maiores que os meus, e a maioria deles não supera essas coisas sem ajuda - o que em alguns casos eu ja fiz. Mas também percebo que meus medos são irracionais e que me impedem de viver normalmente.
 
Apesar da simples idéia de atualmente ter de falar com um médico sobre isso me deixar nervoso. Eu estou disposto a procurar ajuda , mas eu preciso ter uma idéia melhor do que falar.
 
Se for de seu interesse , adoraria ver minha questão publicada para ajudar outras pessoas com meu problema, mas peço por favor que omita meu nome e email - também tenho vergonha que alguém próximo a mim leia e me reconheça , pelo menos até eu admitir e buscar ajuda.

Corar

 

 

Boa tarde, Dra.
 
Espero que me possa ajudar.
Tenho 28 anos e sou bastante tímida... O que me acontece e que me faz sentir muito embaraçada, é falar com pessoas com quem tenho pouco à-vontade e ficar sempre corada, mesmo vermelha. Isso incomoda-me, porque não significa nada, e parece que sim, e toda a gente vê. Eu penso não vou ficar corada e de repente sinto o calor na cara. Normalmente é quando me sinto exposta de alguma forma.
Como posso ultrapassar uma coisa que não consigo controlar??
 
Obrigada pela atenção
A.

 

 

 

Falar pouco

 

 

 

 

 

Sou uma pessoa algo tímida, reservada e não gosto particularmente de falar.
Namoro há cerca de ano e meio e amo muito a minha namorada. Mas ela ultimamente queixa-se muito que falo pouco com ela e quanto mais ela insiste, parece que bloqueio e aí é que não arranjo mesmo tema de conversa.
 
Tenho medo que ela pense que já não gosto dela... O que não é verdade, pois eu sinto-me muito bem com ela... Ela faz-me muito feliz! O que hei-de fazer?
D.
 

Timidez

 

 

 

 

Tenho 22 anos e até hoje não tive nenhum namorado, o mais parecido que tive foi uma relação pela Internet mas que depois do encontro esfriou…

 

Este aspecto tem-me afectado e sinto-me infeliz.

 

Não sou uma pessoa muito extrovertida a não ser que tenha muita confiança com a pessoa, e não sou muito autoconfiança mas nem percebo de onde isso vem. Penso que seja esse o meu entrave em me relacionar mais com as pessoas. Considero que tenho boas e algumas amizades, apesar de sentir que podia ser melhor, e de facto muita gente me aponta: “és muito tímida”. Dentro da minha timidez e da dificuldade em me relacionar mais facilmente com as pessoas, tenho mais amigas do que amigos, e naturalmente isso afecta relacionar-me afectivamente. Sinto que algo me entrava, essa tal timidez? Gostaria de saber como me libertar, pois tenho consciência de qual é o meu entrave… a não ser que tenha mais algum, mas está a afectar o meu bem-estar, a minha vida, não só a nível sentimental mas sinto que a mais níveis. Agradecia a sua ajuda no que pudesse, aguardo a sua resposta.

 

Com os melhores cumprimentos e muito obrigada.