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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Assédio moral no trabalho

 

 

Eu sou Manuel e tenho 33 anos. A minha história começa a ser insuportável no fórum psicológico. Trabalho como responsável de caixa há 10 meses (com mais dois colegas por turnos), todos os recebimentos passam pelas minhas mãos. Há sensivelmente 3 meses tenho verificado que os meus colegas - tanto do armazém como os que partilham o turno -  passam a mandar bocas há frente dos clientes, a gozar da forma como trabalho, são arrogantes e fazem propositadamente com que as minhas contas errem. Falei uma vez ao patrão mas ele, foi arrogante, e não mostrou interesse no assunto. Psicologicamente começa-me a prejudicar, ando ansioso, desanimado e os níveis de concentração diminuíram, Começo a achar que me querem despedir ou que eu fique farto e me despeça. Até há data as contas têm dado certo - fora os erros propositados dos meus colegas - sou assíduo, tento melhorar o rendimento dia para dia. Apesar de reconhecer o  meu valor - com humildade - começo a preocupar seriamente, porque tudo tem um limite e por muito que seja forte mentalmente, sou um ser humano e começo a fraquejar. Gostaria de saber o que tenho de fazer ou se existe alguma lei para me defender?

 

Sem outro assunto.

Atenciosamente,

 

Manuel

 

 

 

 

Dúvida sexual

 

Olá Dr.ª. 

 

Gostaria que me desse a sua opinião relativamente a uma situação com a qual me enfrentei há duas semanas e que mexeu comigo.

Sou uma pessoa bastante ansiosa e tenho 25 anos. Curiosamente, trabalho na área da Saúde e adoro o que faço. Sou Enfermeira e há cerca de duas semanas, uma colega de trabalho, auxiliar, pediu-me que lhe dispensasse medicação para dormir (prescrita pelo seu médico). Dado que era uma sexta-feira, dispensei-lhe a medicação para o fim-de-semana, com a bela intenção de a ajudar. Fui fazer o meu trabalho e quando chego à minha sala, a minha colega tinha deixado o seu número de telefone escrito num papelinho. Achei estranho, mas nem liguei. O fim-de-semana passou. Chegámos a segunda-feira, estava ao serviço, quando recebo uma chamada da mesma auxiliar, querendo falar comigo. Como eu estava ocupada, ela deixou de novo o seu número para que eu a contactasse. Pensando que ela necessitava de ajuda para algo, liguei-lhe mais tarde. Para meu espanto, sou confrontada com a seguinte pergunta: "Estás interessada em mim e andas a tentar seduzir-me?". Devolvo a resposta: "Não, mas porque perguntas isso?". E ela responde-me dizendo que eu havia sido muito simpática, que quando a cumprimentei quase a beijei na boca e que lhe toquei no braço, tendo ela interpretado aqueles gestos, como sinais "sexuais". Expliquei-lhe que era uma impressão, que não tive essa atitude, uma vez que nunca tive qualquer interesse por mulheres, e que inclusive tinha um namorado de quem gostava muito. Aproveitei para esclarecer que, habitualmente, quando posso ajudar, faço-o com toda a prestabilidade e simpatia. 

 

No dia seguinte, terça-feira, recebo uma mensagem da senhora no meu telemóvel, a dizer que se porventura estivesse interessada, que ela estaria a fim de tentar algo. Novamente, respondi dizendo que não estava minimamente interessada nas suas propostas e que parasse de me procurar. Recebo de volta uma chamada telefónica, mas desta vez pedindo-me desculpas, a dizer que tinha confundido as coisas e que não queria que reagisse com ela de forma diferente. Fiquei tão irritada e ansiosa com a persistência dela, que falei-lhe de uma forma menos agradável e corri a contar a história à minha chefe, para que não a pusesse mais a trabalhar comigo. 

 

Pensando que o assunto teria ficado enterrado por aqui, aquela situação incomodou-me de tal forma, fiquei tão chocada, que fiquei a pensar e a cismar durante este tempo todo, chegando mesmo a colocar-me em questão se realmente, demonstrei algo (mesmo que inconscientemente) ou se teria algum interesse por mulheres. Neste momento já estou mais tranquila, mas andei este tempo todo a "observar" mulheres, para ver se me despertava alguma sensação. Acha normal ter ficado tão chocada com este pequeno "assédio"? Pensava que poderia encarar as coisas de uma forma mais natural... Parece que moralmente, não encaro bem este tipo de situações e não percebi o porquê de ter tido este pensamento de "será que tenho algum interesse em mulheres?", quando no fundo foi a senhora que interpretou as coisas à sua maneira. 

 

Obrigada,

 

A.

 

Cara A.,

 

O assédio funciona como uso do constrangimento do outro em uma disputa pessoal.

 

Dentro das empresas, esse recurso pode ser usado para a obtenção de prémios de trabalho ou na conquista de um cargo.

 

Certamente o que aconteceu consigo a deixou constrangida, chocada e humilhada, por não estar preparada para um assédio homossexual, por não estar à espera da reação dela e por ter agido inocentemente sem nenhuma pretensão de sedução.

 

A dúvida se estaria interessada em mulheres, pode ter surgido pela sua própria inocência e talvez pela sua pouca experiência sexual.

Mas não se deixe abater com os pensamentos, refletir nunca fez mal a ninguém e ajuda a perceber melhor a vida e o mundo.

 

Viva a sua sexualidade com naturalidade e abra a sua mente para as vicissitudes normais da vida.

 

Fique bem

Trabalho e amor

Tarsila do Amaral

Olá Dra. Grazia,
 
Vi o vosso site mas não consigo partilhar o que sinto actualmente com ninguém. Acabei por concluir que só o trabalho é tão importante quanto o amor, porque realiza. Sinto-me muito infeliz, porque não tenho trabalho embora lute muito para conseguir e não desisto e sinto-me sozinha, ansiosa e carente. Nunca pensei que um dia fosse sentir tanto desânimo. Quero voltar a ser feliz. Estou cansada.

 

Período delicado

Paul Cezanne

 

Bom dia Dra. Maria,
 
Estou a escrever no sentido de procurar ajuda de uma pessoa profissional e que creio que me poderá ajudar.
O meu nome é Ana Filipa Pereira, nasci no dia 24 de Julho de 1984 às 7h15 da manhã.
 
Neste momento estou num período delicado da minha vida. Estou com muitas dúvidas e tenho tido muitas quebras e por isso estou a ficar preocupada.
Classifico-me como uma pessoa alegre, optimista e muito energética.
 
Vou começar pelo assunto mais importante:
 
- Comecei a trabalhar em Setembro do ano passado numa empresa boa. Bom salário. Boas perspectivas de futuro e relacionada com a minha Lic. em EngªQuimica. Perfeito. Quando comecei a trabalhar rapidamente fiquei deprimida, porque não tinha trabalho quase nenhum e fez-me muita confusão ficar o dia todo sentada em frente ao computador. Além disto, muitas das acções da empresa deixavam-me em baixo. Tudo muito lento e pouco justo. (Isto muito resumido).
Nos últimos meses a situação estava a ficar pior, porque o trabalho que tinha era super desmotivante, o meu chefe horrível e entretanto pensei, vou começar a enviar CV. No entanto, no passado dia 20 disseram que eu e mais alguns estagiários não íamos ficar. Tínhamos sido piores que os outros. Mas mais tarde percebemos que os que ficaram foi por cunha. Revoltante.
Agora tenho que me manter na empresa. Tenho tido trabalho mas a motivação ainda é pior e custa-me imenso. ainda por cima, não tenho recebido nenhum telefonema para entrevistas. tenho medo de não conseguir. para agravar:
 
- a minha relação com os meus pais é complicada. vivo com eles ainda. e eles não me apoiam nestas situações. A minha mãe é uma pessoa muito dramática e ansiosa. O meu pai é muito bruto e nervoso. Diz por vezes as coisas sem pensar, ofende e magoa e depois vem dizer que eles me apoiam em tudo. Fazem-me sentir muitas vezes inútil e querem que eu faça as coisas à maneira deles e não respeitam a forma como eu quero fazer. Este não respeitar significa em ofensas muitas vezes e impaciência e intolerância.
 
- a minha relação com o meu namorado que já mantenho à 11 anos é a minha paz. Ele é uma pessoa muito calma que me apoia na maioria das vezes.
no entanto, por vezes temos desavenças porque somos muito diferentes. eu sou muito energética e organizada e ele é o oposto. Quando me apetece sair ele está cansado, e vice versa. Apesar de gostar muito dele, sinto-me muito insegura por vezes, porque estou demasiado dependente dele e como é uma relação de muitos anos há certas coisas que precisava de sentir agora e que não sinto.
Sou uma pessoa que tem ânsia de coisas dinâmicas, que cada dia seja diferente e de sentir a vida agitada. e neste momento estou a ver tudo tão parado e triste.
 
Eu não costumo ser assim. Deprimida, mas senti a necessidade de falar disto com uma pessoa diferente e que não me conhece.
 
Espero que me ajude.
 
Obrigada só por me ter "ouvido".
 
Beijinho

 

Adaptação às mudanças

 Johannes Vermeer
 
Olá o meu nome é C. e tenho 29 anos.
Actualmente encontro-me profissionalmente numa situação em que fui destacada para funções diferentes das que habitualmente desempenho... alegam que é por uma questão de rentabilização de recursos humanos... a verdade é que não estou preparada para estas novas funções, uma vez que não tenho experiência na área e nem sequer estão a contemplar um período de integração.  

Na verdade, sempre tive dificuldade em adaptar-me às mudanças e quando tenho que tomar uma decisão peso os benefícios e os malefícios até à exaustão, aconselho-me com várias pessoas e acabo sempre por ser inundada por uma gigantesca onda de dúvidas,  insegurança e consequentemente tristeza.
Neste momento sinto-me desgastada com esta situação, insegura, triste e sem vontade de ir trabalhar... Estarei a entrar em depressão? O que poderei fazer para me tornar numa pessoa com maior auto-estima e segura de mim e das minhas capacidades?

Preciso que me ajude.
C.F.

Medo de ficar sózinha

Marc Chagall

 

 

Olá!
Minha história é a seguinte. Há 2 anos tenho feito concursos públicos para obter estabiliade profissional. Neste ano fui convocada por um deles que fica há 150 km da minha cidade. Sou casada e vivo muito feliz pois amo tudo que tenho, inclusive minha família. Porém, não estou gostando do meu emprego e principalmente de ter que ficar sozinha por pelo menos duas noites, num lugar próximo ao meu trabalho.
 
Sei que não deveria lagar o emprego logo ainda no início, principalmente porque é uma boa oportunidade. Só sei que ao imaginar a possibilidade de chegar no lugar de trabalho e no meu quarto á noite e não ter meu marido por perto, me dá medo, suor frio, pés gelados e coração acelerado...o que fazer, vou conseguir superar este medo???

Assédio moral e psicológico

Gustav Klimt

 

 

 

Prezada Maria, boa tarde!
 
Peço seu auxílio quanto a uma situação que estou passando e não sei o que fazer.
Trabalho há 10 anos em uma Empresa, onde tenho sofrido há uns 2 anos assédio morais.
 
Minha superior vem constantemente me expondo com gritos, arrogância, chamando de louca em situações de decisões, como se eu fosse inútil e não conseguisse tomá-las, cobrança quanto as metas, quando não se cumpre, informa que estamos trabalhando por osmose. Ela parece ter dupla personalidade, pois quando precisa de alguma coisa, ela fica boazinha, mas derrepente começa te maltratar, desprezo, faz reunião expondo a equipe que não estão produzindo, para os colegas que estão produzindo, com o ar de superioridade.
 
Porém, no começo conseguia controlar minhas emoções, mas depois de 2 anos, não estou tendo mais controle emocional. Estou sentindo constantemente falta de ar, crises fortes de choro, sensações de angústia, mau humor, comendo compulsivamente, não quero sair para lugar algum e não consigo tomar decisão quanto ao meu futuro, pois estou insegura.
 
Vejo que a conduta dela é e está sendo vista pelas outras áreas do Departamento, porém ninguém faz nada, e hoje, eu e os colegas da minha área estão com esses sintomas, e estamos sofrendo calados, pois não sabemos o que fazer.
 
Já tentei em solicitar transferência e fui maltratada e ignorada por ela e no fim não consegui, pois ela não facilita. Diante disso tudo estou me sentindo uma derrotada, querendo jogar fora meus 10 anos de empresa, por causa de uma pessoa manipuladora que não respeita o próximo.
 
Doutora, eu não quero que ninguém fique me agradando, pois não sou disso e também não sou funcionária folgada que não faz nada, pelo contrário sempre ajudo a todos e já fui apontada pela empresa algumas vezes como funcionária do ano, mas o que quero realmente é respeito, pois estou sendo maltratada diariamente e isso está acabando com a minha saúde e não estou conseguindo dar meu total potencial, nem na minha vida profissional e pessoal, e só tenho 27 anos e aparento uma pessoa cansada e sem vontade de planejar minha vida e meu dia a dia.
 
Diante do exposto, peço seu grande auxílio, pois é a única pessoa que pode me orientar, porque não sei mais o que fazer.
 
Agradeço a oportunidade e peço desculpas por perturbá-la com meu problema.
 Atenciosamente, R.
 
 

Assédio moral no trabalho

Gustav Klimt

 

Boa tarde,

Há já 3 anos que estou a trabalhar numa empresa em que os direitos dos funcionários nunca estiveram salvaguardados mas há cerca de 1 ano finalmente consegui que me fosse feito um contrato de trabalho a termo certo que termina em final de Março.

No entanto desde dai tenho sido assediada moralmente...

Passo 8 h sem fazer nada, tiraram-me o acesso aos telefones da empresa, ao email da empresa, a entidade patronal deixou de me falar e não faço qualquer tipo de serviço nada mesmo. Passo o dia a olhar para nada pois tenho uma camera de vigilância colocada sobre a minha mesa que me disseram ser para me vigiar...

 

Tenho me feito de forte mas a verdade é que ultimamente já não posso mais.

Levanto me de manhã sem vontade para nada... Não me consigo concentrar e muitas vezes coisas que para mim sempre foram fáceis de resolver tem se tornado numa coisa do outro mundo...

Tenho sofrido de insónias que me tem mantido acordada a maior parte da noite o que me tem deixado com um aspecto abatido por causa das olheiras...

 

Em Setembro tive uma crise de ansiedade tão grande com o aproximar do regresso ao trabalho depois das férias que me provocou uma crise de falta de ar que me levou ao hospital de urgência.

Ando deprimida sem vontade de nada inclusive para a minha filha e marido que muito tem sofrido com isto.

Para além disso tenho comido de forma compulsiva não consigo para de comer de tudo mesmo coisas que não gosto muito e isso tem me deixado ainda mais triste porque já aumentei 4kg ao meu peso habitual que são 58Kgs para 1,62m o que faz com que não me sinta bem ao olhar ao espelho e me deixe triste ...

 

Penso que tudo terá a ver com o ambiente do meu trabalho mas não sei o que fazer...

Pensei pedir ao médico uns dias de baixa mas não o posso fazer já que como o meu contrato termina em Março devo ser despedida e se o fizer não terei os 450 dias necessários de descontos pra ter direito ao Subsidio de desemprego.

 

O que me aconselha a fazer ?

Obrigada pelo desabafo pois recorrer a um médico particular é muito caro e não me é possível.

MCumprimentos,

 A.

 

 

Arranjar trabalho

 

Van Gogh

Boa noite, Dra.,
 
Tenho 29 anos e terminei a minha licenciatura há 5 anos. Entre uns curtos estágios e um estágio profissional de 9 meses, nunca consegui realmente trabalhar na área. Actualmente vou dando algumas horas de formação por mês, que me vai dando alguns trocos e que não passam disso mesmo... Antes de dar formação, consegui uma oportunidade de trabalho na área. Mas o que aconteceu foi que naquele início de "mês à experiência", os colegas que me avaliaram diziam que eu não tinha as características para continuar ali a trabalhar e que ao fim de um mês, a chefe de equipa me ia pôr a andar dali para fora.
 
Eu própria também senti que não estava a gostar daquele trabalho e estava-me a deixar pouco à-vontade, talvez também por estar a ser avaliada. Senti que a minha personalidade estava a colocar-me um obstáculo. O que me apontaram é que eu era pouco comunicativa, pouco expressiva e distraída... o que como consultora, eu não deveria ser.
Eu já tinha feito aquele tipo de trabalho no meu estágio profissional e acho que não fui uma má profissional e apesar de eu ser assim introvertida, acho que tinha na mesma competência como os outros meus colegas que faziam tudo para dar graxa ao cliente! Eu não sei fazer isso e não gosto de o fazer... e por isso mesmo, é que acho que eles não gostaram de mim. Acabei por me decidir vir embora ao fim de semana e meia e depois de uma conversa que a chefe teve comigo, em que me disse friamente e resumindo, que se eu era o que tinha mostrado até ali e tinha assim tão pouca experiência, então não tinha os requisitos necessários.
 
De certa forma arrependi-me de ter vindo embora e pessoas próximas de mim ficaram desiludidas comigo por me ter vindo embora, porque não é suposto desistir. Mas algo em mim na altura estava a berrar dentro da minha cabeça que o meu lugar não era ali, que eu não tinha se calhar, mesmo perfil para aquilo.
E pronto, neste momento estou a fazer uma coisa que não me dá dinheiro para ter a minha independência financeira dos meus pais e não tenho trabalho a tempo inteiro para me juntar com o meu namorado.
A verdade é que eu não consigo arranjar trabalho. Se para umas coisas tenho habilitações a mais, para outras parece tenho competências a menos.
Tenho andado com a minha auto-estima bastante baixa e um bocado depressiva.
Sinto que a minha licenciatura não me serve de nada, porque praticamente só há trabalho naquilo que já tentei.
Gostava de ser feliz e isso passa por fazer algo que goste, mas parece que não encontro. Já pensei em tirar outro curso, mas não sei se ainda tenho cabeça para isso e não sei se isso resolveria. Já pensei em abrir um negócio, mas ia-me estar a endividar nesta altura de crise. Estou completamente desorientada e sem saber o que fazer para arranjar uma vida.
 
Desde já agradeço a sua atenção e agradecia o anonimato caso publique no seu blog.
 
Os meus melhores cumprimentos