Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Não sei como colocar uma questão no Blog, e não sei se por aqui vou obter a resposta à minha duvida…
Estou com o meu Marido desde o ano de 2000. Casámos em 2007 e temos um Filho de 5 anos. Sempre fomos companheiros e muito amigos um do outro.
A nossa relação sempre foi coerente e era normal estarmos com os meus sogros ao Domingo para almoçar, embora o meu marido e o meu sogro trabalhassem juntos.
Em 2011 o meu sogro faleceu. Em 2 meses descobriu-se o cancro e foi tudo muito rápido.
Desde essa altura que a minha Sogra ( que é dependente dos filhos para quase tudo) janta em casa da minha cunhada 3 vezes por semana e na minha as outras vezes e no fim de semana passa um dia com um dos filhos e outro dia com o outro.
Não sei se esta é a melhor forma de ajudar a minha sogra, porque não sei quanto tempo vamos aguentar e o nosso casamento está por um fio…
Eu quero a minha vida conjugal de volta. E o meu marido precisa muito de estar com a mãe…
Sinto-me desamparada, porque sou a única a estar a questionar esta situação e não aguento mais.
Sou viúva há já dez anos e uma pessoa muito tímida. De repente com 44 anos vi-me sozinha com duas filhas que adoro agora uma tem 27 e outra de 34, ambas já com família formada e duas filhas lindas. Fui mãe e pai o que foi muito complicado e para o qual eu não estava preparada. A minha sogra de 83 anos também vive comigo.
Eu mesmo ainda não ultrapassei a morte que apanhou o meu marido de repente (sinto uma saudade imensa), e só há pouco tempo acabei de dar roupas dele que tinha em casa. Meteram-me na cabeça que este facto não o deixa descansar e sobre este tema sou completamente leiga.
Os meus amigos (as) desapareceram todos, penso que as pessoas fogem das viúvas como se tivéssemos lepra, foi difícil constatar que muitos amigos eram na realidade interesseiros. Sinto uma solidão imensa e penso que já perdi a faculdade de fazer novas amizades. Actualmente estou num instituto superior (à noite) mas os colegas ou são muito mais novos ou também já tem as suas vidas formadas. Que posso fazer para sair da solidão em que me encontro. Vejo muitas publicações mas nada aborda o tema da viuvez.
Sei que neste mundo egoísta em que vivemos não devo ser a única. Embora trabalhando e estudando (para ocupar a cabeça) é triste saber que por vezes nem para tomar um café ou ir a um cinema se tem companhia, alguém com quem desabafar. Penso que este foi o maior objectivo deste e-mail, conseguir por para fora o que me vai na alma.